Will Ferrell recebeu uma proposta para fazer uma sequência de sua comédia natalina Elf, mas se sentiu obrigado a recusar, mesmo com a grande quantia de dinheiro oferecida, por um bom motivo.
O ator conversou com o The Hollywood Reporter sobre o assunto e deu mais detalhes sobre o que teria feito ele dizer não para um novo projeto como o elfo Buddy.
Segundo Will, os estúdios ofereceram 29 milhões de dólares para ele voltar, mas ele sentiu que tinha o dever de dizer não porque a história “não era boa”:
“Eu teria tido que promover o filme de um lugar de honestidade, se fosse ser honesto seria: ‘Ah não, o filme não é bom. Eu só não podia dizer ‘não’ praquele monte de dinheiro’. E eu pensei: ‘Eu seria capaz de falar essas palavras de verdade? Eu não acho que eu seja capaz, então eu acho que não vai dar pra eu fazer esse filme’.”
A sequência de Elf seguiria a história do elfo criado como humano protagonizado por Ferrell, que ajuda a salvar o Natal juntamente com seu pai Walter (interpretado por Walter Caan) e a ajudante Jovie (vivida por Zooey Deschanel). O ator afirma que acha que já passou da idade de fazer outro filme como a personagem:
“Eu só acho que seria um tanto quanto patético se eu tentasse me enfiar de novo dentro daquela malha colada de elfo. Buddy, o elfo de meia-idade.”
Diretor conta que acha que sequência poderia ser “arriscado”
Dizem às más línguas que outro fator que contribui para a sequência nunca se concretizar é que Will e o diretor, Jon Favreau, não se davam muito bem. Jon já contou em entrevista que tinha algumas ideias sobre mais um filme, mas que ele poderia até mesmo não envolver a mesma história:
“Pode surgir algo, eu ouço do estúdio que já me mostrou algumas alternativas diferentes para ele. Existe até uma parte minha que imagina se existe algo que ainda pode ser feito que seja suficiente para fazer uma sequência de Elf, mas eu acho que uma continuação direta do que aconteceu no primeiro não é o melhor plano, provavelmente.”
Ele admite, no entanto, que talvez a melhor alternativa seja mesmo deixar o filme como uma obra solitária:
“[Uma sequência do filme seria] uma aposta muito grande. Se eu não fizer nada de novo eu ficaria bem feliz com o que [Elf] já é. No minuto em que você assume essa responsabilidade, e você tenta adicionar mais alguma coisa nisso, você sempre vai correr o risco de tornar o original menos legal.”
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Gaúcho, graduado em Letras, apaixonado por drag e filmes e séries de terror.
