O drama histórico de sucesso da Netflix, The Crown, deixou o público completamente curvado aos seus pés desde que começou a ser exibido em 2016.
A série conta a história da vida da Rainha Elizabeth II e sua família, narrando os vários eventos históricos que ocorreram em seu reinado – que segue até os dias atuais.
Apesar de a Família Real insistir em lembrar que tudo não passa de ficção, a série também possui vários momentos históricos bastante precisos. São eles:
Tragédia em Aberfan
Em 1966, a pequena vila mineira galesa de Aberfan sofreu uma terrível tragédia quando um depósito de carvão desabou causando um grande deslizamento de resíduos de carvão que matou centenas de pessoas instantaneamente, inclusive crianças em idade escolar.
Na terceira temporada, o episódio Aberfan prestou uma homenagem àqueles que perderam suas vidas e todos que estão ligados a essas pessoas.
A rainha foi visitar pessoalmente a aldeia depois de oito dias e não conseguiu responder emocionalmente à tal crise.
Diz-se que a demora em responder à tragédia de Aberfan foi um dos maiores arrependimentos que ela tem até hoje.
O Affair Real
O relacionamento proibido da princesa Margaret com o oficial da Força Aérea Real, Peter Townsend realmente aconteceu.
Na série, o oficial foi visto sendo mandado para Bruxelas na tentativa de impedir que o relacionamento florescesse mais do que já estava acontecendo.
Além disso, a rainha se sentiu bem dividida entre o seu papel de irmã e o de monarca.
Para piorar, ela não podia permitir de nenhuma forma o casamento da irmã com Townsend, já que ele era
A de Coroa mostrou Townsend sendo despachado para Bruxelas para impedir que o relacionamento florescesse ainda mais e a Rainha se encontrando diante de um dilema, presa entre seus papéis de irmã e monarca. É verdade que ela não podia permitir de boa fé que sua irmã se casasse com Townsend, que era divorciado, pois isso iria contra os protocolos reais.
Conexão nazista do duque de Windsor
Uma das maiores lições da série baseada na rainha é que, não importa se estão retratando tudo de maneira fiel ou não, no fim das contas, a família é cheia de grandes esqueletos dentro do seu armário.
Durante a segunda temporada, a série mostrou uma possível relação entre o duque de Windsor, Eduardo VIII, e o alto comando nazista.
Uma pequena verificação dos fatos revela que o duque e sua esposa realmente se encontraram com o Fuhrër, e os nazistas o consideravam uma espécie de aliado.
Nunca fico comprovada nenhuma evidência real da relação do duque com os alemães contra a Grã-Bretanha, mas, ao mesmo tempo, existem grandes suspeitas de que este episódio da história da família real tenha sido fortemente acobertado.
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Um Psicólogo que estuda Medicina, ensina inglês, toca piano, ama escrever e tem um gato. Atuo como redator especializado em assuntos da cultura pop como filmes, séries de TV e streaming, animes e variedades relacionadas.
