Stephen King comenta 2 adaptações de seus livros que ele amou e 2 que odiou

Com tantas adaptações do trabalho de Stephen King para a televisão e para o cinema, é natural que o escritor goste mais de algumas que de outras. Aqui você vai descobrir dois filmes que ele ama e dois que ele odeia.

Ele gosta: Carrie – A Estranha (1976)

Carrie, A Estranha (Reprodução YouTube)
Carrie, A Estranha (Reprodução / YouTube)

Apresentando uma das melhores performances em uma adaptação de Stephen King, Carrie, de Brian De Palma, foi a primeira e continua sendo uma das melhores. O próprio King já elogiou o filme várias vezes.

Em uma entrevista de 2010 para o Florida Weekly, ele disse: “Gostei um pouco do filme de De Palma sobre Carrie. Acho que De Palma viu uma chance de fazer um filme que era uma visão satírica da vida escolar em geral e dos grupos de pares em particular do Ensino Médio.”

Ele gosta: Na Hora da Zona Morta (1983)

Cena de Na Hora da Zona Morta (Reprodução)
Cena de Na Hora da Zona Morta (Reprodução)

Este é um filme de David Cronenberg, e muitas pessoas concordam que o diretor acertou em muitas coisas quando o adaptou para as telas, inclusive pela escolha de Christopher Walken para estrelar.

King parece concordar, dizendo ao Deadline: “… sempre foi o caso de ir lá e fazer o melhor trabalho que você puder e se foi um sucesso como Carrie ou Na Hora da Zona Morta, posso dizer, essa é a minha história.”

Mas, como nem tudo são flores, também há adaptações que o autor não se adaptou a assistir, com o perdão do trocadilho.

Não agradou: A Torre Negra (2017)

Roland (Idris Elba) em A Torre Negra (Reprodução)

A Torre Negra decepcionou nos cinemas e depois do lançamento fracassado, King resolveu dizer o que ele pensava. Para ele, o estúdio tentou ir pelo caminho mais seguro, mas não deu certo.

“O verdadeiro problema, no que me diz respeito, é que eles entraram nesse filme e acho que isso foi um decreto do estúdio, basicamente, vai ser um filme classificação 13 anos.”

Explicando mais detalhadamente seus pensamentos sobre a classificação indicativa, King disse que “perdeu muita resistência… Tornou-se algo em que as pessoas começaram a dizer: ‘Bem, sim, mas realmente não é nada que não tenhamos visto antes.’”.

Muitos fãs acabaram concordando já que o produto final não foi tão memorável assim e acabou parecendo uma tentativa fracassada de criar mais uma franquia de sucesso.

Não gostou nada: O Iluminado (1980)

Jack Nicholson em O Iluminado (Divulgação)

Este filme de Stanley Kubrick é um grande marco do cinema, e Stephen King foi revelado seus pensamentos a respeito dele em doses homeopáticas com o passar dos anos.

Seu tom foi suavizando, um pouco, ao longo do tempo, com ele dizendo ao Deadline:

“Eu acho que O Ilumindado é um lindo filme e parece ótimo e como eu disse antes, é como um grande e lindo Cadillac [só que] sem motor dentro dele.” Essencialmente, é uma adaptação reconhecidamente bonita, mas, em última análise, vazia.

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