Shocker | Conheça a tentativa fracassada de um novo Freddy Krueger

Criador da lenda do terror tentou inventar mais um ícone do gênero mas não obteve o sucesso que esperava

Na tentativa de produzir mais um icônico vilão do terror, Wes Craven criou um de seus fracassos mais retumbantes em toda sua carreira.

O diretor é conhecido como um dos grandes mestres do terror, responsável por criar franquias como Pânico, A Hora do Pesadelo e O Mestre dos Desejos.

Robert Englund é Freddy Krueger em A Hora do Pesadelo (Reprodução)
Robert Englund é Freddy Krueger em A Hora do Pesadelo (Reprodução)

Com Shocker: 100.000 Volts de Terror, no entanto, seu talento não apareceu como em suas outras produções. Um roteiro pobre, a falta de sustos efetivos e o orçamento baixo prejudicaram a produção.

O filme conta a história de Horace Pinker, vivido por Mark Pileggi (também conhecido por ter interpretado o avô dos Winchester em Supernatural). Horace é um serial killer que é capturado e mandado para a cadeira elétrica, e depois de morto volta através da eletricidade para se vingar.

Mark Pileggi e Horace Pinker em Shocker: 100.000 Volts de Terror (Reprodução)
Mark Pileggi e Horace Pinker em Shocker: 100.000 Volts de Terror (Reprodução)

Por que Shocker flopou?

Mark não conseguiu atingir o mesmo patamar de Robert Englund com o papel. Enquanto o Freddy de Robert esbanjava carisma e humor, Horace parecia apenas uma caricatura de vilão.

Outro grande problema foi a estrutura do roteiro, que gastou praticamente a primeira metade toda do filme com o criminoso em carne e osso antes de chegar na parte paranormal do filme.

Os resultados não poderiam ter sido outros: tanto o público quanto a imprensa detestou o filme, que tem médias de 26 e 32% nas críticas oficiais e avaliação dos espectadores, respectivamente.

Mark Pileggi e Horace Pinker em Shocker: 100.000 Volts de Terror (Reprodução)
Mark Pileggi e Horace Pinker em Shocker: 100.000 Volts de Terror (Reprodução)

Um dos piores filmes da carreira de Wes Craven – e perceba que estamos falando do responsável pelo terrível Um Vampiro no Brooklyn”, diz Pablo Villaça, de Cinema em Casa, em sua crítica do filme, que deu uma estrela de cinco para a produção.

Nick Schager, de Lessons of Darkness, aponta mais um dos possíveis motivos pelos quais o filme falhou, a tentativa de copiar em vez de trazer originalidade:

“Uma revisitação dos temas favoritos do diretor (realidades alternativas, dinâmicas entre pai e filho, lunáticos com tiradas) que tenta apenas replicar de forma lamentável o sucesso de A Hora do Pesadelo.”

Shocker: 100.000 Volts de Terror atualmente só pode ser visto através de cópias físicas em DVD ou Blu-Ray.

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