A HBO Max anunciou na última semana que está desenvolvendo um projeto de uma série spin-off do filme nacional indicado a quatro Oscars, Cidade de Deus, que deverá contar com a participação de Fernando Meirelles, diretor do filme de 2002.
Segundo as informações divulgadas pela plataforma de streaming, por meio de um comunicado enviado à imprensa, a ideia é que o programa mostre o que aconteceu com os personagens duas décadas depois dos eventos do longa.
“Cidade de Deus é uma obra amada pelo público e trata de temas que, mesmo depois de 20 anos, ainda são extremamente relevantes, tanto para os brasileiros quanto para a audiência de qualquer lugar do mundo”.
“Por isso, estamos dando início ao desenvolvimento deste projeto, que, futuramente, pode sair do papel e tornar-se uma impactante produção”, revelou a diretora sênior de Conteúdo Script da Warner Bros. Discovery no Brasil, Silvia Fu.
Uma equipe já foi formada para o desenvolvimento do projeto, que conta com Aly Muritiba como diretora, Andrea Barata Ribeiro como produtora, Meireles vai liderar o grupo de roteiristas que será formado por Sérgio Machado, Armando Praça, Renata Di Carmo, Estevão Ribeiro e Rodrigo Felha.
O diretor de Cidade de Deus se mostra animado com o projeto que na opinião dele trará para as telas o que aconteceu com aqueles inesquecíveis personagens.
“A série revelará o que brotou daquela semente plantada nos anos em que o filme se passa. Depois que aqueles garotos dobram a esquina na cena final do filme, para onde foram e no que se transformaram?”, Meirelles revelou sobre o objetivo do projeto.
Se o projeto da HBO Max sair do papel, o retorno de Wilson Rodrigues no icônico papel de Buscapé, protagonista do filme original, é certo, mas a plataforma não forneceu ainda outros nomes que possam fazer parte do spin-off, apesar de sua sinopse dar a entender que outros rostos conhecidos retornem.
Veja a sinopse da série spin-off de Cidade de Deus divulgada pela HBO Max:
“Os moradores da comunidade estão acuados em meio a uma disputa entre dois traficantes de gerações diferentes e a milícia, que vem ocupando os bairros vizinhos. Trata-se de uma guerra insuflada por políticos e empresários interessados em dominar a área. As energias estão dispersas, mas a morte de um morador querido por todos faz com que a comunidade se una ao redor da candidatura de uma líder comunitária e enfrente o opressor.”
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Gaúcha, formada em Jornalismo e Pedagogia, crocheteira,”mãe” da dog Katy, apaixonada por filmes e séries de gêneros variados e por escrever. Sou redatora do site E-Pipoca especialista em cultura pop, cinema, streaming e TV.
