Próximo James Bond pode ser negro, mas produtores não abrem mão de um detalhe: “Tem que ser britânico”

O último filme de Daniel Craig como James Bond, 007 – Sem Tempo Para Morrer já estreou e com isso aumentaram-se as apostas sobre quem será o ator a interpretar o novo espião.

Entre os nomes mais cotados de acordo com o público estão Idris Elba e Tom Hardy, porém a escolha pode surpreender, e inclusive demorar muitos anos.

Agora a produtora Barbara Broccoli, que é dona da franquia junto com seu irmão Michael G. Wilson deu uma entrevista para o The Hollywood Reporter, e revelou uma característica que não abre mão para o ator que for interpretar o novo James Bond: ser britânico.

“Acho que será um homem porque não acho que uma mulher deveria interpretar James Bon. Eu acredito em fazer personagens para mulheres e não apenas ter mulheres interpretando papéis que são masculinos. Eu não acho que existam grandes papéis suficientes para mulheres, e é muito importante para mim que façamos filmes para mulheres sobre mulheres. Ele deve ser britânico, então britânico pode ser de qualquer [etnia ou raça].”

Barbara ainda colocou fim aos boatos de que o último 007 estaria tendo um prejuízo por causa dos alugueis em plataformas de video on-demand. Segundo ela, o longa está rendendo muito dinheiro digitalmente.

Daniel Craig como James Bond em 007
Daniel Craig como James Bond em 007 (Reprodução)

Mesmo com a pandemia em curso, Sem Tempo para Morrer conseguiu arrecadar US$ 765 milhões tornando-se a maior bilheteria dos tempos atuais, e por causa disso a produtora revelou que caso queira, o diretor Cary Fukunaga poderá voltar a dirigir os próximos filmes.

“Amamos o Cary. Ele fez um trabalho excepcional. Não tenho a menor ideia se ele faria outro. Acho que ele fez isso porque queria um desafio e com certeza conseguiu. Mas não tenho certeza se ele faria outro. Adoraríamos trabalhar com ele novamente”, disparou a produtora.

Fukunaga disse à publicação que “nunca trabalhou com produtores que estivessem tão envolvidos criativamente”.

“Eu também sabia que indo para lá, eu sabia que este é o bebê deles . Então entrei nisso com a perspectiva de como posso fazer minha parte para tentar fazer deste um bom filme. Desde o início, sentaríamos nesta mesa redonda nos escritórios da Eon em Piccadilly, e Barbara receberia cafés, chás e comida e se certificaria de que todos estavam alimentados e, ao mesmo tempo, conduzia completamente as reuniões com 17 ideias lançadas contra a parede.”

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