Victoria Alonso, produtora deEternos, respondeu às críticas que foram feitas à representação LGBTQ+ no longa, falando sobre a responsabilidade de ser inclusivo e diverso.
A produção é uma das mais diversas do MCU até o momento e foi a primeira a trazer para as telas um super-herói surdo e um super-herói gay.
No filme, o personagem Phastos, que é um dos protagonistas, aparece beijando seu marido, Ben Stoss.
De acordo com informações da Variety, também divulgadas no Screenrant, a produtora aproveitou um momento no Outfest Legacy Awards para esclarecer que a responsabilidade com a diversidade não tem nada a ver com pautas políticas, mas vai muito mais além disso, sendo uma responsabilidade séria e real queadvém do público global, querendo dizer que é necessário fazer com que pessoas em todo o mundo se vejam representadas.
Phastos (Brian Tyree Henry) e Ben (Haaz Sleiman) em Eternos (Reprodução)
“Tentamos ousar às vezes, mas, às vezes, os críticos não estão conosco. Isso está ok. Isso está ok. Agradecemos por ser um crítico. Agradecemos por escrever sobre nós. E os fãs decidirão. Diversidade e inclusão não são um jogo político para nós.”, falou ela.
“É 100 por cento uma responsabilidade porque você não consegue ter o sucesso global que demos à Walt Disney Company sem o apoio de pessoas ao redor do mundo, de todo tipo de ser humano que existe.”, esclareceu Victoria.
Bryan Tyree Henry como Phastos em Eternos (Divulgação / Marvel)
O discurso da produtora é uma resposta direta a todos os que permanecem criticando o filme por incluir diversidade alegando que a motivação para isso é de natureza política.
O fato é que pessoas diversas existem e não há razão para que elas não possam ser representadas em trabalhos artísticos ou de qualquer outra ordem. Isso já deveria ter deixado de ser motivo de discussão, de reclamações ou de rechaço há muito tempo.
Além disso, é um fato concreto que Hollywood está aprendendo que diversidade e representação são verdadeiras e necessárias para o sucesso, afinal, todo indivíduo quer se ver nas telas e saber que sua etnia, história e modo de vida estão sendo celebrados e, principalmente, tratados com naturalidade.
Kevin Feige, presidente da Marvel Studios, já confirmou que o super-herói gay de Eternos é apenas o começo da representação no MCU e que enquanto alguns criticam, há muitos que comemoram este avanço.
Com um filme tão único e histórico, é difícil entender por que existe tanto alarde em torno da apresentação de um super-herói gay vivendo uma vida normal, como qualquer pessoa que ama outra. O relacionamento era apenas um dos múltiplos aspectos que faziam parte da identidade do personagem.
De todo modo, apesar de ainda ser um pequeno passo e ainda ter muito a se conquistar, faz bem a muitos fãs que existam produtores e artistas dispostos a irem à luta.
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Um Psicólogo que estuda Medicina, ensina inglês, toca piano, ama escrever e tem um gato. Atuo como redator especializado em assuntos da cultura pop como filmes, séries de TV e streaming, animes e variedades relacionadas.
