Por que Dolph Lundgren e Jean-Claude Van Damme fingiram uma briga?

Jean-Claude Van Damme e Dolph Lundgren acabaram brigando feio durante o Festival de Cannes de 1992. Eles se empurraram, trocaram insultos, e palavrões, mas tudo não passava de uma farsa. Mas por que isso aconteceu afinal?

A discussão acalorada entre os dois atores foi vista por parte do público, e também por câmeras de TV que cobriam o evento. Mesmo com os seguranças de ambos os lados, segurando cada um deles, impedindo que a briga fosse além daquilo, Van Damme afirmou em entrevista, que nunca aconteceria nada de mais, e que ambos combinaram aquilo para chamar a atenção.

Dolph Lundgren e Jean-Claude Van Damme
Dolph Lundgren e Jean-Claude Van Damme (Divulgação)

Tanto Jean como Dolph foram grandes estrelas dos filmes de ação dos anos 1980 e 1990, mas não tinham tanta fama e popularidade quantos seus colegas Arnold Schwarzenegger e Sylvester Stallone que eram os atores mais estourados daquele momento. No ano anterior, 1991, no mesmo festival, a imprensa só queria falar sobre os dois astros, que apareceram dançando em frente às câmeras.

Para tentar criar sua própria visibilidade no mesmo evento, Jean-Claude e Dolph resolveram apostar em uma falsa briga. Eles acreditaram que fazendo isso chamariam atenção para o seu filme Soldado Universal, que já tinha encerrado as filmagens, mas ainda não tinha estreado nos cinemas.

A falsa briga acabou tomando as manchetes, deu uma certa visibilidade ao filme quando ele finalmente foi lançado, e deixou no ar que existia uma rivalidade permanente entre os dois atores. Desde então, os atores foram francos sobre o que realmente aconteceu.

Dolph Lundgren e Jean-Claude Van Damme em Na Escuridão do Oceano
Dolph Lundgren e Jean-Claude Van Damme em Na Escuridão do Oceano (Reprodução)

Isso evoluiu para uma brincadeira para Dolph Lundgren e Jean-Claude Van Damme, que às vezes contam a história por trás de seu golpe publicitário do Soldado Universal em entrevistas. Depois deste filme eles fizeram juntos Soldado Universal: Regeneração (2009), e Na Escuridão do Oceano (2018)

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