A franquia de Pânico saiu das telonas há alguns anos com Pânico: A Série de TV. O programa foi criticado pelo baixo número de mortes, falta de foco e excesso de dramas adolescentes.
Um Ghostface mais assustador e violento
Uma das maiores diferenças entre a mitologia da série e dos filmes é que a versão episódica tentou transformar um assassino que eram várias pessoas em uma história de origem no estilo Michael Myers.
Na série, a máscara usada pelo assassino pertenceu a Brandon James, um serial killer que matou adolescentes nos anos 1990. Ele tinha deformidades no rosto, e por isso usava o item para se esconder.
Enquanto a eficácia desta mudança pode ser questionada, o mesmo não se pode dizer sobre como o programa amplificou a violência e brutalidade nas mortes.
Nos filmes, Ghostface só usa uma faca para matar suas vítimas; já na série, o assassino é mais criativo e usa métodos muito mais gráficos, como a morte de Will, partido ao meio por uma valetadeira elétrica.
O soft reboot da terceira temporada possui algumas das mortes mais violentas de toda a franquia. Por mais que não pudessem ser mostrados explicitamente, os momentos são o pontos alto da série.
O trauma dos sobreviventes
Sidney nos filmes não tem uma intensidade de reação adequada para os traumas que sofreu. Repetidas vezes a moça teve seus amigos aniquilados, sofreu tentativas de assassinato, e sua maior resposta a isso é se isolar do mundo em uma casa afastada.

A protagonista da série, Emma, entrega ótima performance no que se refere a como ela fica depois dos eventos da primeira temporada.
Emma tem ataques de pânico, alucinações, e precisa de um sério acompanhamento psicológico depois do que aconteceu. Embora possa parecer fraqueza para uma heroína principal, tudo isso torna a moça mais humana e mais fácil de empatia.
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Gaúcho, graduado em Letras, apaixonado por drag e filmes e séries de terror.