O Sequestro do Voo 375 chega para mudar o cinema brasileiro

O Sequestro do Voo 375 chegou nos cinemas nacionais, e o filme pode mudar a forma que o público vê o cinema brasileiro.

O filme baseado em uma história real conta a história de Nonato, um homem indignado com as dificuldades causadas por uma crise no país.

Então, Nonato sequestra um avião para jogá-lo no Palácio do Planalto, com a intenção de matar o então presidente José Sarney.

Os atores que fazem parte do elenco de O Sequestro do Voo 375, comentaram a respeito de fazer parte de um filme nacional de grande porte. Roberta Gualda, que interpreta a controladora de tráfego Luzia, disse em uma entrevista para o Rolling Stone Brasil:

“Dá um orgulho. É uma sorte ter feito [o filme]. Estar no lugar certo, na hora certa, para poder participar desse momento. Eu não me lembro de um filme que tenha mobilizado tanto efeito e que fez isso de uma maneira tão bacana quanto esse filme. E eu espero que ele abra portas para muitos outros.”

Danilo Grangheia, que interpreta o comandante Murilo, acrescentou:  A gente começa a criar uma possibilidade de ter o próprio filme, nacional, produzido aqui, como uma possível referência de produção”.

Jorge Paz, que deu vida ao sequestrador Nonato, está otimista com o filme: “Eu acho que [O Sequestro do Voo 375] vai arrebatar o brasileiro. O brasileiro quer isso. Nas salas de cinema, nas vezes que eu vi, a galera ficou maluca. Parecia um estádio. O povo gritando na hora das manobras do Murilo“.

Atenção aos detalhes e imersão do público

Jorge Paz como Nonato em O Sequestro do Voo 375 (Divulgação / Star Distribution Brasil)
Jorge Paz como Nonato em O Sequestro do Voo 375 (Divulgação / Star Distribution Brasil)

Para se ter uma ideia da grandiosidade da produção e a atenção aos detalhes, foram construídos quatro aviões para retratar diversos momentos de O Sequestro do Voo 375.

Em uma entrevista para o Omelete, o diretor Marcus Baldini afirmou que queria transmitir a sensação de que o avião estava voando o tempo todo. Para isso, construíram quatro aviões, sendo um no estúdio que girava o cockpit.

O outro girava a cabine de passageiros, enquanto o terceiro retratava a parte interna do avião, e o quarto era para cenas externas. Além disso a equipe garimpou objetos da Vasp e ouviu orientação de especialistas.

É uma logística complicada, são sets grandes. (…) Na narrativa, o maior desafio era filmar as cabines diferentes de uma forma realista, em que elas conversassem e o espectador não sentisse esses pulos”, explicou o diretor.

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