Comemorando o aniversário de O Exterminador do Futuro 2 – O Julgamento Final, seu diretor, James Cameron, revelou um detalhe sobre a franquia que poderia ter mudado toda a história do filme.
Estreando nos cinemas na década de 1980, O Exterminador do Futuro se tornou uma das franquias mais marcantes de Hollywood, além de um dos personagens mais reconhecidos de Arnold Schwarzenegger.
No entanto, a história do segundo filme poderia ser bem diferente. Recentemente, o icônico diretor e co-escritor do filme, James Cameron, revelou que pensou em mudar a história do vilão de O Exterminador do Futuro 2.
Numa entrevista para o The Ringer, o cineasta compartilhou algumas ideias sobre o filme, comentando até mesmo que o astro Schwarzenegger teria um personagem diferente e enfrentaria a si mesmo como vilão e mocinho.
“Quando primeiro concebi a história, a dividi em duas partes. Na primeiras, a Skynet mandaria um ciborgue com endoesqueleto de metal e os mocinhos enviariam o protetor.”
“O protetor o jogaria sob um caminhão ou entre uma grande estrutura de metal. E, então, no futuro, eles perceberiam as brechas no tempo progredindo em direção a eles. Eles ainda não ganhariam a batalha”.
Contudo, à medida que o roteiro foi amadurecendo, a ideia foi descartada. Segundo Cameron, o co-roteirista William Wisher afirmou que trazer Schwarzenegger atuando contra si mesmo seria “chato”.
Posteriormente, ficou decidido que Robert Patrick seria o vilão da história e, eventualmente, o ator interpretou o antagonista T-1000.
Pequeno Incentivo
Ainda durante a conversa, o diretor revelou que estava sob efeito de narcóticos poderosos quando começou a escrever o roteiro de O Julgamento Final. Segundo o relato de Cameron, ele decidiu aumentar sua criatividade usando ecstasy, se inspirando em uma música.
“Lembro-me de sentar para escrever o roteiro de O Exterminador do Futuro 2 enquanto ouvia russians sob o efeito do ecstasy, fiquei impressionado com aquela música, ainda mais na parte em que ele canta: ‘Espero que os russos também amem seus filhos’.”
“Eu pensei: ‘Quer saber? A ideia de uma guerra nuclear é tão antitética para a própria vida’. Foi dai que surgiu o garoto [John Connor].”
No fim das contas, o filme se tornou um sucesso, conquistando bons comentários da crítica, assim como uma bilheteria robusta para sua época, arrecadando cerca de US$520 milhões.
Além disso, o filme se tornou uma referência na digitalização do cinema, ao ser uma das primeiras produções ao fazer um uso importante de imagens e feitos especiais gerados em computador.
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Baiano, mas nascido em São Paulo, sou fascinado pelo cinema e a cultura pop e hoje me dedico à redação do ePipoca.