Atriz ficaria indignada se recebesse final falso de 007 – Sem Tempo para Morrer

O filme 007 – Sem Tempo para Morrer foi a última vez que Daniel Craig interpretou James Bond, e o filme também deu um final impressionante e permanente para o famoso agente secreto.

Como vem acontecendo com frequência, os estúdios, diretores e roteiristas estão fazendo de tudo para manter os segredo de seus filmes, inclusive entregar roteiro incompletos ou com informações falsas.

Em uma entrevista para o CinemaBlend, Naomie Harris disse que ficaria indignada se não entregassem para ela o roteiro com o verdadeiro final de 007 – Sem Tempo para Morrer. Mas ela mesma confessou que não acreditou quando leu sobre a morte de Bond.

“Eu teria ficado tão indignado se eles não me dessem o final adequado, oh, meu Deus … eu não podia acreditar. Eu realmente pensei que eles iriam mudar isso. Eu pensei, ‘Ok, então eles escreveram este final, mas isso não é real. Eles não podem – eles não podem fazer isso’. Porque isso nunca acontece com Bond, certo? Quer dizer, eu nunca vi isso acontecer com Bond – nunca”.

Comentários do diretor

Daniel Craig como James Bond (Divulgação)
Daniel Craig como James Bond (Divulgação)

Vários atores interpretaram James Bond ao longo dos anos, gerando tramas sem solução, permitindo ao personagem embarcar em dezenas de aventuras ao longo das décadas.

Em uma entrevista para o Empire, o diretor Cary Joji Fukunaga comentou sobre sua decisão de matar James Bond em 007 – Sem Tempo para Morrer.

“No meu primeiro encontro com Daniel e os produtores, eles disseram que é assim que queriam a história. Eles sentiram que era um final. Eu estava tipo, ‘Bem, é o resultado de um final, mas não sabemos o que acontece. Tem que ser conquistado’. Eu estava lutando muito, porque não poderia ser uma ação convencional. Não poderia ser apenas um dispositivo demoníaco, tinha que estar ligado ao tema central da história”.

“Eu não estava tentando ser obtuso com isso. Eu queria ser claro com isso. Mas eu queria que fosse de bom gosto. Não queríamos aquela cena em O Exterminador do Futuro 2, onde você vê Sarah Connor se transformando em ossos. Mas queríamos mostrar que ele não iria pular pelo esgoto no último segundo. Portanto, aquela tomada mais ampla da ilha era uma mistura de macro e micro. O efeito total é, ‘Sim, ele se foi, mas ele teve sucesso em garantir que nenhuma daquelas armas continuasse no futuro’. Parecia um encerramento, como encerrar o passado e encerrar a história. É a última frase de um parágrafo no último capítulo de um livro, apenas para tentar torná-la satisfatória”.

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