A morte de Matthew Perry trouxe à tona debates sobre o papel da cetamina, porém, um terapeuta especializado na substância contesta que a substância seja a causa do falecimento.
O falecimento do ator, associado pelo de Los Angeles aos efeitos agudos da cetamina, está sendo questionado pelo Dr. Zaid Fadul, Diretor Médico da BetterU e expert em vícios por medicamentos, e que foi ouvido pelo TMZ. Ele argumenta que a conclusão não esclarece totalmente os detalhes da tragédia.
Segundo o Dr. Fadul, embora a cetamina estivesse presente no sistema de Perry no momento de sua morte e possa ter contribuído para seu adormecimento na banheira de hidromassagem, o afogamento foi a causa determinante. Ele enfatiza que qualquer substância sedativa poderia ter tido um efeito similar.
Há teorias sobre o uso prévio de cetamina por Perry, sugerindo doses crescentes que poderiam ter deixado resíduos no organismo do ator. O Dr. Fadul também destaca que, possivelmente, Perry não estava apenas usando a substância de forma intravenosa.
Enquanto o relatório oficial menciona o envolvimento de Perry em terapia de infusão de cetamina nos meses anteriores à sua morte, ressalta que ele estava reduzindo a dose, indicado por um novo médico.
Isso levanta questionamentos sobre a natureza terapêutica ou recreativa do consumo elevado de cetamina no organismo de Perry no momento do falecimento.
Como cetamina é usada?
O Dr. Fadul destaca que a cetamina é frequentemente utilizada no tratamento de depressão e ansiedade, ressaltando sua eficácia, mas alerta para a necessidade de um consumo seguro e adequado ambiente. Ele adverte que a situação de Perry deve servir como um exemplo preventivo.
Ao fim, a mensagem central é clara: a cetamina pode ser eficaz, mas requer responsabilidade no seu uso, e a história de Matthew Perry ilustra a importância disso.
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