Mark Strong culpa Daniel Craig por perder papel em 007

Uma das maiores franquias da história do cinema, os filmes de James Bond já somam 24 longas lançados e mais um a estrear, tanto sucesso faz das produções de 007 algumas das mais cobiçadas para se trabalhar em Hollywood.

Não foi à toa que Mark Strong se interessou e chegou a fazer um teste para viver um antagonista de James Bond em 1990, porém, infelizmente o ator não conseguiu o papel e ele culpa Daniel Craig por isso.

Durante uma entrevista ao There’s Something About Movies, o ator contou que conseguiu um teste para o elenco de um dos filmes de 007, e resolveu sair para comemorar a grande chance com um amigo, porém acabou bebendo um pouco demais.

“Decorei as falas e, para comemorar, saí para tomar um drink. Exagerei e, no dia seguinte, estava com uma ressaca forte. Foi uma bagunça. Comecei, depois esqueci minhas falas, não conseguia lembrar quais eram e todas se desfizeram. Estava suando, foi uma experiência terrível. Mas realmente aprendi com isso. A ironia é que o cara com quem eu saí na noite anterior era Daniel Craig. Então, eu o culpo”, ele brincou.

Tudo não passou de uma engraçada coincidência, ou ironia do destino, já que na época quem interpretava James Bond era Pierce Brosnan, e Daniel Craig só assumiu o papel a partir de Cassino Royale, lançado em 2006.

Tortura podia ter sido mais brutal

James Bond (Daniel Craig) e Le Chiffre (Mads Mikkelsen) em Casino Royale (Reprodução)

Falando em Cassino Royale, recentemente descobriu-se que uma das cenas mais marcantes e chocantes do filme, na qual Bond é torturado por Le Chiffre poderia ter sido ainda mais brutal se dependesse de Daniel Craig.

Durante uma entrevista, Mads Mikkelsen, intérprete do vilão Le Chiffre, contou que ele e Craig se empolgaram um pouco durante a filmagem da cena, a levando para um lado bem mais sombrio e violento do que o roteiro indicava.

“Houve algumas vezes em que Daniel Craig e eu fomos um pouco longe na mesa, discutindo o que a cena poderia fazer. Foi uma cena em que o torturei e ele ficou nu na cadeira, o que foi meio radical. Nunca vimos Bond nu e nunca o vimos tão frágil e, obviamente, há alguns tons com a corda”, ele relembrou.

Segundo o ator, ele e seu colega de cena precisaram ser lembrados pelo diretor que estavam fazendo um filme de 007 e ele não era o tipo de filme que trazia cenas tão pesadas.

“Estávamos discutindo como abordá-lo. E nós fomos além com algo que era realmente brutal e insano. A certa altura, Le Chiffre realmente cortou Bond em algum lugar, e ele teve que sofrer com isso por um tempo. A certa altura, o diretor Martin Campbell estava apenas sorrindo e disse: Rapazes, voltem para a mesa. Este é um filme de Bond. Não podemos ir lá. Estávamos perdidos em nosso mundo indie, certo? Você tem que respeitar isso. É um filme de Bond. Essa é a estrutura que você precisa entender”, ele descreveu.

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