Lars Von Trier admite dificuldade em lidar com Parkinson: “Me sinto mais estúpido”

Lars Von Trier foi diagnostica coma doença de Parkinson em agosto deste ano

No início de agosto foi noticiado que o cineasta Lars Von Trier foi diagnosticado com a doença de Parkinson. Nesta quinta-feira (1), de acordo como G1, Trier disse que levará um tempo para se acostumar com os tremores causados pela doença.

“Acho que estou indo bem, mas o tremor levará algum tempo para enfrentar. Mas [eu me sinto] um pouco mais estúpido do que costumava ser, então isso diz muito.”

Atualmente Lars Von Trier está trabalhando na terceira e última temporada de sua série The Kingdom, que leva o nome de The Kingdom Exodus. A série está sendo exibida no Festival de Cinema de Veneza.

O diagnóstico

De acordo com o Deadline, a divulgação do diagnóstico da doença de Parkinson de Lars Von Trier foi autorizada pelo próprio diretor. Um comunicado compartilhado pela produtora Louise Vesth diz o seguinte:

“De acordo com Lars von Trier, queremos informar que Lars foi diagnosticado com doença de Parkinson pouco antes das férias de verão. Para evitar qualquer especulação sobre sua saúde antes da estreia, Zentropa enviou esta breve declaração à imprensa dinamarquesa. Lars está de bom humor e está sendo tratado por seus sintomas e o trabalho para completar The Kingdom Exodus continua conforme planejado. A doença significa que Lars só participará de entrevistas de forma muito limitada. Obrigado pela sua compreensão neste assunto. Não há mais comentários”.

Devido ao diagnóstico da doença, Trier decidiu desacelerar seu trabalho de divulgação de The Kingdom Exodus. A série mostra um grupo de médicos de um hospital na Dinamarca que se convencem que o local é assombrado após um série de eventos inexplicáveis.

Sobre o diretor

Lars Von Trier é um diretor dinamarquês aclamado e controverso. Sua carreira é marcada por muitas aparições no Festival de Cannes.

Ele ganhou a Palma de Ouro pela primeira vez com Elemento de Um Crime (1984), em seguida com Europa (1991), e depois com Ondas do Destino (1996) e Dançando no Escuro (2000).

Outros filmes do diretor que concorreram ao prêmio foram Os Idiotas (1998), Dogville (2003), Manderlay (2005), Anticristo (2009) e Melancolia (2011).

Porém, Trier banido do festival de Cannes por quase uma década a partir de 2011, quando em um coletiva de imprensa sobre Melancolia, ele declarou ser nazista e que entendia Hitler.

Ele foi recebido de volta no evento em 2018 para a estreia mundial de A Casa Que Jack Construiu.

No Oscar 2001, Dançando no Escuro foi indicado na categoria Melhor Canção Original.

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