Cada vez mais vemos grande estrelas da música cedendo aos encantos da indústria cinematográfica, como Lady Gaga, que após brilhar em Como Nasce uma Estrela, agora está fazendo sucesso em Casa Gucci (House of Gucci) e já pensa na possibilidade de fazer filme de super-heróis.
Durante uma recente entrevista a revista americana Variety, na qual promovia seu mais recente trabalho, a cantora foi indagada sobre se ela aceitaria atuar em uma produção da DC ou Marvel, o que ela respondeu que sim, mas com uma condição.
“Eu poderia. É muito difícil para mim dizer que eu não faria nada. Eu acho que principalmente eu não estou interessada em fazer coisas que, em última análise, não têm algo significativo a dizer”, ela disse.
A estrela do pop deixou bem claro que seu objetivo como atriz não é apenas lucrar com grandes produções, mas dar voz a temas importantes para a sociedade e o mundo, ou seja, se algum diretor apresentar um roteiro com enredo que realmente expresse boas ideia, ela vira uma heroína.
Na mesma entrevista Gaga destacou que, ela sente dificuldade, mas sabe a importância de reconhecer seus próprios limites quando está trabalhando na sua arte, para que não acabe se prejudicando.
“Eu não acho que qualquer ator deve empurrar-se para esse limite. E me pergunto o tempo todo porque faço isso. Eu fiz algumas obras de arte muito extremas ao longo da minha carreira, as coisas que eu coloquei meu corpo, minha mente. É como uma noz de tristeza no meu estômago enquanto eu digo isso para você. Eu não sei por que eu sou assim. Acho que a melhor resposta que eu poderia te dar é que eu tenho uma espécie de relacionamento romântico com o sofrimento para a arte que eu desenvolvi quando era jovem, e às vezes vai longe demais. E quando ele vai longe demais, pode ser difícil rebobiná-lo por conta própria”, ela explicou.
Ela prosseguiu revelando que para não prejudicar sua saúde mental por fazer Patrizia Reggiani em Casa Gucci, ela procurou ajuda profissional.
“Eu tinha uma enfermeira psiquiátrica comigo no final das filmagens. Eu meio que senti que tinha que fazer. Eu senti que era mais seguro para mim. Isso é porque eu sempre fui Patrizia. Eu sempre falei com meu sotaque. E mesmo que eu estivesse falando sobre coisas que não estavam relacionadas com o filme, eu não estava fingindo que Maurizio (seu marido interpretado por Adam Driver) estava me esperando lá embaixo, eu ainda estava vivendo minha vida. Eu só vivi como ela”, ela contou.
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Gaúcha, formada em Jornalismo e Pedagogia, crocheteira,”mãe” da dog Katy, apaixonada por filmes e séries de gêneros variados e por escrever. Sou redatora do site E-Pipoca especialista em cultura pop, cinema, streaming e TV.
