Kate Hudson admite que o nepotismo em Hollywood está escancarado, mas que isso não faz diferença alguma para o resto dos artistas da indústria.
Kate é filha do músico Bill Hudson e de Goidie Hawn, que foi muito famosa nos anos 1990 estrelando filmes de comédia. Ainda hoje, muitos se lembram dela por seu papel em A Morte Lhe Cai Bem.
Kate afirmou ao The Independent que não se importa de ser acusada de usar o nome da mãe para trabalhar, e que isso vai continuar acontecendo:
“Eu olho pros meus filhos e vejo que nós somos uma família que gosta de contar histórias, definitivamente está no nosso sangue. As pessoas podem chamar isso do que elas quiserem, mas isso não vai mudar.”
A atriz também argumentou, dizendo que o cinema nem é onde isso mais acontece. Trabalhando na área da moda, contou, há muito casos de pessoas que ingressam na carreira sem o mínimo talento:
“Na verdade eu acho que tem outras indústrias por aí onde isso é muito mais comum. Talvez no mundo das modelos? Eu vejo isso nessa carreira muito mais do que eu vejo em Hollywood. Às vezes eu estou em reuniões de trabalho onde eu fico me perguntando: ‘Espera, essa aqui é filha de quem?’ Tipo, a pessoa não sabe nada!”
“Eu não me importo de onde você vem, ou qual é a sua relação com o mercado. Se você trabalhar duro e se for bom, o resto não importa”, afirmou.
Kate Hudson tentou não falar dos pais, mas desistiu: “Não importa”
O ano de 2022 teve muitas discussões sobre a onda de “filhos do nepotismo” em Hollywood. Novos atores chegando na indústria ganharam destaque esse ano, vindos de uma família de atores.
Kate confessou que ela tinha um pouco de receio disso porque não queria que a acusassem de estar ‘usurpando’ a vaga de alguém com mais talento. Depois de um certo tempo, ela se deu conta de quem seu talento falava por si só e que seus pais faziam parte de sua vida e, de sua carreira:
“Quando eu estava começando, se alguém me perguntava sobre eles, eu sempre tentava mudar de assunto, pois eu queria ter a minha própria carreira. Depois de cerca de dez anos, no entanto, eu me dei conta de que não importava.”
“Ás vezes falar dos meus pais era uma ótima distração para evitar falar sobre o filme que eu estava promovendo”, brincou.
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Gaúcho, graduado em Letras, apaixonado por drag e filmes e séries de terror.
