Invocação do Mal 3 | Atores explicam como construíram relação dos protagonistas

Chegando hoje aos cinemas e à HBO Max, Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio traz mais uma vez Patrick Wilson e Vera Farmiga como os investigadores paranormais Ed e Lorraine Warren.

Apesar do filme ser centrado nas assustadoras aparições de demônios, o casal Warren é o grande destaque da produção, graças a incrível química que há entre os protagonistas.

Em uma entrevista ao site Cinema Blend, Patrick Wilson e Vera Farmiga surpreenderam os fãs ao revelarem que nunca discutiram sobre o relacionamento do casal Warren e da química necessária entre eles para o sucesso do longa.

Segundo Farmiga, eles nunca planejaram como seria o relacionamento do casal, para que, mesmo com um trabalho tão obscuro, parecessem um casal feliz e apaixonado, eles simplesmente atuaram e aconteceu naturalmente.

“Acho que não. Nós apenas fazemos; nós não falamos sobre isso. Nós apenas, cuidamos disso quando atuamos; é muito simples. E então vocês projetam nele o que querem. Eu gostaria de receber o crédito, mas acho que é a sua projeção de apenas ficar feliz em ver um casamento que funciona na tela”, ela admitiu.

Patrick Wilson e Vera Farmiga em Invocação do Mal 3 A Ordem do Demônio (Reprodução)

Segunda a dupla, interpretar Ed e Lorraine Warren não é um trabalho que precise de muita preparação, é mais algo que pede que eles sigam seus instintos e trabalhar com o roteiro, utilizando toda sua experiência profissional.

Wilson disse que a química percebida pelos fãs é algo que nasceu nos pequenos momentos e gestos compartilhados entre os dois personagens, alguns vindos do roteiro, outros criados no momento da filmagem.

“Acho que, na verdade, tentamos encontrar momentos de humor, momentos de auto depreciação. Você sabe o que eu quero dizer? Há momentos que para mim, essa é a diversão, momentos privados, momentos tranquilos, momentos sem diálogo. Como o café sem açúcar, apenas pequenos momentos disso: o Segure minha bolsa, neste aqui. Há tantos desses momentos que são, talvez sejam roteirizados, talvez não, mas é definitivamente uma escolha. Queremos realmente completá-los”, ele afirmou.

O ator prosseguiu, explicando que o vínculo do casal é forjado justamente pelos momentos de crise, e que o fato deles não permitirem que todo mal e morte que eles presenciam em seu trabalho acabe com o romance, é o que traz realismo a relação dos dois.

“Eu acho que leviandade e esse humor realmente fazem parte do romance, para ser honesto com você. Você não pode simplesmente ter duas pessoas em qualquer filme romântico, na verdade, se você apenas dividir assim, você não pode simplesmente ter duas pessoas românticas apenas gritando: Eu te amo um para o outro. Como se você tivesse que ter os prós e contras e o tipo de partes desajeitadas e então o rebote. Essa é a parte divertida. E eu acho que nós dois buscamos isso com esses personagens, porque essa se tornou nossa versão de seu casamento idílico, uma vez que se situa no Universo de Inovação do Mal” ele ressaltou.

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