Falida? Amber Heard não tem como pagar Johnny Depp, diz advogada

Advogada de Amber ainda vai recorrer a decisão do júri

A polêmica batalha judicial entre Johnny Depp e Amber Heard chegou ao fim na última quarta-feira (01), quando a atriz foi considerada culpada.

Em seu veredicto, o júri entendeu que Amber de fato difamou Depp, quando o publicou seu artigo no The Washington Post. Por isso, a atriz foi condenada a pagar um total de US$10.35 milhões de dólares, em reparações, para o ator.

Johnny Depp e Amber Heard em julgamento nos Estados Unidos
Johnny Depp e Amber Heard em julgamento nos Estados Unidos (Reprodução)

Entretanto, Elaine Bredehoft, umas das advogadas de Amber, afirmou que a atriz não tem condições de pagar o valor estipulado pelo júri.

Numa entrevista para o site Today, a advogada afirmou que Amber recorrerá contra a decisão do júri (apoiada pela juíza do caso). Segundo Bredehoft, o júri teria ficado confuso durante o julgamento.

“Ela tem excelentes motivos [para apelar]. Ela foi demonizada aqui. Várias coisas foram permitidas neste tribunal que não deveriam ter sido permitidas e isso deixou o júri confuso”, alega.

Também segundo a advogada, vários registros foram suprimidos durante o julgamento e, de acordo com Bredehoft, a defesa também não pode apresentar provas criticas.

Amber Heard durante o julgamento em 17 de maio de 2022
Amber Heard durante o julgamento em 17 de maio de 2022 (Reprodução/ YouTube)

Ainda durante o julgamento, as finanças de Amber se tornaram motivo para um debate, logo após um depoimento de Terence Dougherty, um executivo que representa a ACLU (União Americana pelas Liberdades Civis).

Quando se separou de Depp, Amber recebeu US$7 milhões em indenizações no seu processo de divórcio (contra Depp). Na época, em meio à grande polêmica do seu caso, Amber prometeu doar parte do valor (US$3,5 milhões) para a ACLU.

Mas, segundo Dougherty, dos US$3,5 milhões, apenas US$1,3 milhão foram entregues à organização. Ainda segundo o executivo, em 2019, Amber interrompeu suas doações para a organização pois estava enfrentando “dificuldades financeiras”.

Entenda como tudo começou

Johnny Depp e Amber Heard em julgamento nos Estados Unidos
Johnny Depp e Amber Heard em julgamento nos Estados Unidos (Reprodução)

Em abril, uma acusação feita por Johnny Depp contra sua ex-mulher, Amber Heard, chegou aos tribunais. Na justiça, a briga entre o ex-casal chegou ao seu ápice, já que o astro pediu US$ 50 milhões em indenizações, acusando a sua ex-mulher de difamação.

Entre as várias polêmicas do ex-casal, que viraram manchetes, estão brigas que terminaram com bizarrices como cocô na cama, até um dedo decepado de Depp.

Mas, em 2018, Amber Heard foi a público, através de um artigo no Washington Post, e afirmou ser vítima de um relacionamento abusivo, deixando nas entrelinhas que seu ex-companheiro teria cometido atos como violência física e abusos psicológicos.

Na ocasião, os atores não estavam mais juntos, mas para Depp essa foi a gota d’água. Isso porque as alegações de Amber transformam Depp em um alvo da mídia, que sofreu uma grande mancha na sua carreira.

Johnny Depp como Jack Sparrow em Piratas do Caribe
Johnny Depp como Jack Sparrow em Piratas do Caribe (Divulgação / Disney)

Dentre os papeis que Johnny perdeu está o mais famoso da sua carreira, Jack Sparrow de Piratas do Caribe, além de seu personagem na franquia de Animais Fantásticos.

Entretanto, o julgamento foi marcado por momentos fortes, quando Amber descreveu as situações de abuso que passou enquanto estava com Depp. A atriz se emocionou ao revelar a primeira agressão do ator e chocou ao revelar que foi estuprada com um garrafa de vidro.

Por isso, no processo, Amber afirma que sofreu uma série abusos físicos e sexuais durante seu relacionamento com Depp, pedindo uma quantia de US$ 100 milhões em reparações.

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