Se você já assistiu ao episódio mais recente de The Walking Dead, já sabe que Connie (Lauren Ridloff) apareceu novamente após ter sido supostamente soterrada na temporada anterior.
Mas o episódio teve um toque clássico dos filmes de terror, e a showrunner Angela Kang explicou o motivo que a levou a abordar o novo episódio dessa forma.
O episódio mostrava Connie e Virgil (Kevin Carroll) presos dentro de uma casa em que eles descobriam em seguida, pessoas sedentas por sangue. Mas calma lá, não eram os zumbis costumeiros, e sim humanos, que ficaram tanto tempo presos dentro da tal casa que acabaram se tornando selvagens.
O episódio abusou de elementos técnicos clássicos como os closes, e até mesmo as músicas em momentos-chave. Em outro lugar, o episódio também continuou na mesma vibe Jogos Mortais quando Daryl (Norman Reedus) cortou um dedo de um de seus aliados para ganhar a confiança dos Reapers, novo grupo de vilões que está ameaçando a sociedade.
“Como Lauren Ridloff tinha ido filmar Eternos da Marvel, sabíamos que não teríamos a presença dela em determinados episódios, mas como também estávamos trabalhando no enredo de Reapers e Commonwealth, queríamos dar à personagem uma grande entrada”, disse Angela Kang numa entrevista à revista Entertainment Weekly.
“Claro que a pandemia piorou tudo, mexeu em parte da nossa programação, e tivemos que ficar muito tempo longe das câmeras, mas continuávamos pensando que era importante Connie fazer uma super entrada, e tivemos a ideia de colocá-la ao lado de Virgill, como se fosse um filme de terror”.
“Então começamos a falar sobre: ’Quais são os tipos de pessoas no mundo que estão ainda mais perdidas do que qualquer coisa que vimos antes?’ E eu realmente não me lembro de quem veio com isso, mas quando a sala [dos escritores] começou a falar, nós pensamos: ‘Não seria interessante ver pessoas que estão lá há tanto tempo que acabaram ficando selvagens?’ Foi assim que tivemos essa ideia maluca e começamos a desenvolvê-la a partir daí. E então, é claro, Greg Nicotero nos ajudou a refinar qual era a aparência e o movimento desse grupo. Foi realmente um processo colaborativo muito divertido”.
Como de costume o episódio também deixou algumas cenas completamente mudas para mostrar ao público como é para Connie ser surda, num universo em que os sons são mais que necessário para garantir a sobrevivência.
“Não tínhamos o script nem nada, e quando o fizemos pela primeira vez, era tudo com som. Acho que mesmo na versão original de Greg, ele filmou tudo com som e essa versão foi muito, muito assustadora também. Mas na pós-produção começamos a brincar com isso, e algumas das cenas realmente se prestavam a estar na perspectiva de Connie, porque há um certo horror que vem com isso, pois ela tem que estar muito mais consciente, usando seu sentido de visão e toque e tudo isso. E então pareceu certo no corte apenas ir mais em seu ponto de vista porque faríamos isso às vezes com outros personagens de maneiras diferentes. Parecia que funcionava organicamente para o que estávamos tentando mostrar sobre o que ela passou depois de se perder”, completou.
The Walking Dead é exibido todo domingo no canal Star, e também fica disponível no mesmo dia no Star+.
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