Shonda Rhimes revelou, recentemente, que o reconhecimento pela inclusão de personagens diversificados em em Grey’s Anatomy a deixa com vergonha do resto dos programas de televisão.
Em uma entrevista que concedeu à Variety, Rhimes explicou que todos os elogios feitos ao show por sua diversidade é recebido com um sabor agridoce, uma vez que significa que há inúmeros outros programas que ainda estão falhando nessa área.
![Bailey Miranda (Chandra Wilson) em Grey's Anatomy (Reprodução)](https://sp-ao.shortpixel.ai/client/to_auto,q_glossy,ret_img,w_1533,h_1024/https://epipoca.com.br/wp-content/uploads/2020/12/Greys-Anatomy-9.jpg)
Sobre o legado duradouro da série, ela diz: “Infelizmente, acho que o legado pode simplesmente ser o de que tornamos possível que mais pessoas negras tivessem empregos diante das câmeras da televisão.”
Embora isso seja uma grandiosa conquista, a criadora do show deixa claro que a façanha “a deixa com vergonha da televisão”.
O programa já foi amplamente elogiado por sua diversidade e representatividade. Mulheres, minorias raciais e atores e personagens LGBTQ+ compõem uma grande parte do elenco e frequentemente ocupam posições de poder, colocando o show acima da maioria dos outros programas, principalmente se for considerar o período de sua estreia em 2005.
O elenco não apenas apresenta uma gama diversificada de personagens, mas Grey’s Anatomy também foi elogiada pela maneira genuína e realista como retratou esses personagens e as histórias socialmente conscientes em que eles aparecem.
![Callie (Sara Ramirez) em Grey's Anatomy: (Reprodução)](https://sp-ao.shortpixel.ai/client/to_auto,q_glossy,ret_img,w_1200,h_800/https://epipoca.com.br/wp-content/uploads/2021/02/Callie-Sara-Ramirez-em-Greys-Anatomy1.jpg)
Rhimes revelou ainda que ela acredita que já era a hora de acontecerem essas coisas e explicou:
“Nós mudamos os rostos que você vê na televisão. E não deveria ter demorado tanto para que isso acontecesse “.
Independentemente de qualquer coisa, Grey’s Anatomy foi e ainda é uma das séries pioneiras nessa área, sendo a primeira de todas a colocar ER Fightmaster, o primeiro ator não binário, como um médico na televisão.
Embora ainda seja bem lamentável, nos mais variados aspectos, que um programa que representa adequadamente pessoas de várias raças, gêneros e orientações sexuais precise ser celebrado, os saltos que Grey’s Anatomy deu a esse respeito merecem ser celebrados.
A televisão hoje já é mais representativa e diversa do que nunca na história e, embora Rhimes provavelmente concordasse que ainda há um longo caminho a percorrer e muito trabalho a ser feito, o progresso continua avançando.
Sendo assim, tanto Shonda Rhimes, quanto toda a sua equipe e o elenco da série merecem reconhecimento pelos seus papeis nesse processo de evolução da dramaturgia não só dos Estados Unidos, mas de várias partes do mundo.
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![Everaldo](https://sp-ao.shortpixel.ai/client/to_auto,q_glossy,ret_img,w_100,h_100/https://epipoca.com.br/wp-content/uploads/2022/08/Everaldo.jpg)
Um Psicólogo que estuda Medicina, ensina inglês, toca piano, ama escrever e tem um gato. Atuo como redator especializado em assuntos da cultura pop como filmes, séries de TV e streaming, animes e variedades relacionadas.