Grande estrela de Bollywood, reconhecida em todo Oriente, a indiana Huma Qureshi inciou sua conquista do Oriente ao ganhar destaque com sua participação do novo filme de Zack Snyder, Army Of The Dead: Invasão em Las Vegas.
A atriz conversou recentemente com o site Deadline, e contou sobre a oportunidade de brilhar também no Ocidente. Ela destacou que a Netflix tem sido uma porta de entrada para o resto do mundo, pela qual ela passou, fazendo mais de um trabalho.
“Este não é meu primeiro bebê com a Netflix. Eu também fiz Leila, uma grande série da Netflix da Índia. Estou fazendo mais alguns filmes este ano com a Netflix Índia. Um grande motivo para eu fazer parte de um filme de franquia como este (Army Of The Dead) é que já estou trabalhando com a Netflix atualmente, é um ecossistema interessante que eles criaram. Pode ser difícil para um ator entrar no Ocidente. A Netflix permite que conteúdo agnóstico de território apareça e, portanto, estrelas agnósticas de território. Toda a sabedoria convencional sobre legendas está desaparecendo. Todos nós vimos Money Heist (série espanhola) e adoramos”, ela ressaltou.
Questionada se ela acha que Hollywood tem aumentado as oportunidades para artistas da Índia, ela afirmou que sim, mesmo que lentamente e que isso muda não só a carreiras dessas pessoas, mas o mundo.
“Acho que sim. Está lento. Muitos atores se cruzaram e conseguiram papéis substanciais. A representação no filme é muito importante. Se procuramos um mundo mais desamarrado, com menos ódio e raiva, livre do terrorismo, temos que representar as pessoas da maneira certa. O meio criativo tem sido culpado de uma certa ideia de mainstream, que está mudando rapidamente e deve mudar. Quando meninas e meninos vêem modelos inspiradores, isso os inspira a serem melhores”, ela afirmou.
Em seguida ela respondeu sobre igualdade de gênero, afirmando que houve alguma melhoria para as mulheres na indústria cinematográfica, mas que ainda há muito a melhorar.
“Sim e não. Muito trabalho aconteceu. Todos nós recebemos o mesmo pagamento? Não. Existem práticas que estão sendo seguidas que são desiguais. Mas sim, as coisas ficaram melhores. na Índia, muitas outras partes estão sendo escritas para mulheres. Há um longo, longo caminho a percorrer. É uma mudança de mentalidade que ainda precisa acontecer. Tem que ser apoiado institucionalmente, é quando a mudança real acontece”, ele opinou.
A atriz passou então a falar sobre sua carreira e o que ela almeja para o futuro, depois de te conseguido atuar em um filme de um grande e reconhecido cineasta americano, como Zack Snyder.
“Quando eu morrer, quero deixar uma obra da qual esteja extremamente orgulhosa e deixar uma biblioteca de filmes para meus netos. Trabalhar na Índia é muito importante para mim, mas também estou faminta pelo que está acontecendo no Ocidente em termos das histórias que estão sendo escritas. É um momento único. Eu definitivamente quero fazer mais trabalhos no Reino Unido e nos EUA. Eu assisto todos esses programas em casa e fico tão inspirada que quero fazer parte desse mundo. Após uma década atuando na Índia, estou pronta para um novo desafio”, ela garantiu.
Indagada sobre uma personagem que ela estaria criando, uma super-heroína morena, ela ficou tímida, admitindo que o projeto é uma paixão dela que ela quis enfim colocar em prática.
“Não quero falar muito sobre isso. É meu projeto de paixão. Tive tempo suficiente durante esta pandemia para convertê-lo em um livro. Estou falando com alguns editores agora e acho que será meu primeiro IP publicado. Eu estava sentada em casa com meu projeto de paixão e tinha que fazer algo a respeito”, ela revelou.
Ela finalizou falando sobre seu novo projeto, mais um filme da Netflix.
“Tenho um filme da Netflix chegando, chamado Monica, Oh My Darling, com Rajkummar Rao. Isso vai começar assim que abrirmos a produção”, ela contou.
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Gaúcha, formada em Jornalismo e Pedagogia, crocheteira,”mãe” da dog Katy, apaixonada por filmes e séries de gêneros variados e por escrever. Sou redatora do site E-Pipoca especialista em cultura pop, cinema, streaming e TV.
