Depois da Max, Netflix terá mais um AUMENTO DE PREÇO

Se você é assinante Netflix, prepare-se para mexer no bolso mais uma vez. Segundo analistas de mercado, a plataforma que é líder no segmento está estudando um novo aumento de preço. O problema que é essa notícia não vem sozinha, e sim junto a mais uma onda de cancelamentos de programas populares entre os assinantes.

Este movimento, segundo especialistas UBS Securities ouvidos pela revista Variety, visa impulsionar as receitas e lucros da plataforma, que já viu seu alcance na audiência de TV nos Estados Unidos crescer de 7,7% em dezembro de 2023 para 7,9% em janeiro de 2024.

Em outubro do ano passado, a Netflix aumentou os preços do plano Básico na terra do Tio Sam de US$ 9,99 para US$ 11,99, e do plano Premium de US$ 19,99 para US$ 22,99 e embora ainda não tenha anunciado planos específicos para 2024, executivos confirmaram a possibilidade de aumentos. O co-CEO, Greg Peters, destacou que, após suspender em grande parte os aumentos de preços em 2023, a empresa está retomando sua abordagem padrão em relação a esses ajustes.

“[Não aumentamos] porque vimos isso [lançamento do plano com propagandas] como uma forma de substituto aumento de preço. Agora que superamos isso, podemos retomar nosso tipo de abordagem em relação aos aumentos de preços. E aumentos nós já fizemos nos EUA, no Reino Unido e na França. Essas mudanças foram muito melhores do que prevíamos.”

Peters continuou: “Continuaremos monitorando outros países e tentando avaliar. Quando entregamos mais valor de entretenimento podemos pedir [aos clientes] que paguem um pouco mais para manter tudo funcionando e com isso podemos investir em mais filmes, séries e jogos para esses assinantes. Resumindo: ‘De volta aos negócios como sempre’”.

Ainda não há nada concreto sobre um aumento de preços no Brasil.

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Netflix não para de aumentar preço porque continua crescendo

Apesar do descontentamento dos consumidores devido ao aumento de preços e cancelamentos de séries populares, a estratégia da Netflix de aumentos sistemáticos de preços e eliminação de conteúdo resultou em um aumento de 29,5 milhões de novos assinantes líquidos em 2023.

No Brasil, o último aumento se deu em maio do ano passado quando a Netflix anunciou que passaria a cobrar R$ 12,90 pelo compartilhamento de senhas. Atualmente o plano com anúncios sai por R$ 18,90 por mês, o plano padrão está por R$ 39,90 por mês, e o pleno Premium (que tem direito a  4 telas e resolução 4K) sai a R$ 55,90 por mês.

O UBS também elevou suas estimativas para o acréscimo líquido de assinantes em 2024, agora projetando 20 milhões somente nos Estados Unidos (No Brasil, a Netflix conta com 22 milhões de assinantes). As projeções para a geração de fluxo de caixa livre até 2027 foram otimistas, com previsão de um crescimento anual composto de 26% no lucro operacional.

Apesar das incertezas para os assinantes diante de possíveis aumentos, a Netflix continua a ser vista como a principal beneficiária das mudanças estruturais na indústria de mídia, consolidando sua posição no mercado de streaming.

Vale lembrar que nos Estados Unidos, mesmo com tantos aumentos, a Netflix continua sendo o serviço de streaming mais barato em comparação aos concorrentes. Já aqui no Brasil, a situação é bem diferente, e ela está posicionada como a mais cara atualmente.

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