Confira algumas curiosidades dos filmes A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais

Na última sexta-feira ocorreu a estreia dos filmes A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais, na Amazon Prime Video, retratando o caso de Suzane Van Richtofen. Mas você sabe o que é real e o que é fictício na trama?

A revista Veja entrevistou o jornalista Ulisses Campbell, autor de Suzane: Assassina e Manipuladora e listou o que é real e fictício nos filmes.

Para relembrar, o caso ocorreu em 2002, quando Suzane e o namorado Daniel Cravinhos, foram condenados por assassinato ao planejar a morte dos pais de Suzane para ficarem com a herança.

Tendo como protagonista a atriz Carla Diaz no papel de Suzane e ator Leonardo Bittencourt no papel do seu namorado na época, Daniel, o filme acertou ao mostrar o dia do assassinato dos pais como um dia comum para Suzane, que, almoçou com a mãe, depois levou o seu irmão no curso e foi ao shopping com o namorado.

Nos filmes, foi abordado sobre Suzane e a mãe terem conhecimento que o pai tinha uma amante e que a mãe era bissexual e teve um caso com uma amiga. Embora a infidelidade tenha sido retratada, não aconteceu na tela de forma tão precisa.

Outra curiosidade é sobre a religião da Suzane, que quando foi condenada, sofreu várias perseguições na prisão, até se converter ao catolicismo por se aproximar de uma detenta religiosa. Porém, mais tarde Suzane optou pelo espiritismo e hoje se auto intitula como evangélica. No filme, os diretores retratam a religião da jovem com um terço na mão, em uma das cenas.

Outro fato é sobre os abusos que Suzane sofria por parte do pai. Segundo Daniel, ela sofria desde aos 14 anos, mas pode ser que Suzane tenha inventado os abusos para convencer os irmãos Cravinhos a ajudá-la no crime.

Seu irmão Andreas, contou que certa vez o pai chegou a bater no rosto de Suzane após ameaçar não deixar herança para ela, mas que ele não era alcoólatra e nem violento.

Mais sobre o filme

O longa foi dirigido por Mauricio Eça e causou muita repercussão do público, mas com muitas críticas. Suzane e Daniel foram condenados no ano de 2006 (quatro anos após o crime), há mais de 39 anos de prisão, após um julgamento que durou mais de 65 horas.

Com roteiro de Raphael Montes e da criminóloga Ilana Casoy, cada filme retrata o crime com perspectivas diferentes de cada envolvido.

Carla Diaz em A Menina que Matou os Pais (Divulgação)
Carla Diaz em A Menina que Matou os Pais (Divulgação)

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