No sábado (2), Angélica deu uma entrevista na Arena GShow, no estande do Globoplay na CCXP23.
Na conversa conduzida por Gabriela Prioli, a artista conhecida por Vou de Taxi, comentou sobre o documentário Angélica: 50 e Tanto, como também falou um pouco sobre sua vida pessoal.
Unindo mulheres
Angélica começou falando sobre as participações especiais de artistas como Maísa, Sandy, e Fernanda Souza no documentário, onde discutiram a respeito de seus respectivos começos de carreira.
“Contando do começo de carreira e falando das dores e delícias de termos começado… eu comecei com quatro anos de idade a trabalhar“, declarou Angélica.
Ela acrescentou: “No último episódio tem eu, Xuxa e Eliana fazendo um grande tricô… aquilo que a gente faz no famoso zap. A gente se divertiu muito e se emocionou muito“.
A interprete da fada Bela também se abriu sobre o assunto do momento que foi como Sandy encara sua aparência, que disse que fica de maquiagem até em casa.
“Muita gente se identificou, muita menina, muita mulher. A gente tá vivendo esse momento. (…) Sororidade, mulher juntas e não rivais. (…) Como o mundo é cruel com a imagem”.
Família e filhos
Angélica também revelou que o documentário foi gravado em sua casa. Em seguida abordou o tema família e filhos.
Para a cantora e apresentadora, a maternidade mudou sua vida. “A maternidade não tem como não estar em tudo o que eu faço. Quando veio primeiro filho acreditei que era uma super mulher e poderia fazer tudo“.
“Muda tudo, a criança manda em você, seu horário, sua vida, você só quer ficar com ela. (…) A minha vida era para eles [meus filhos], eles era prioridade, eles sempre iam estar sempre a frente dessa história”.
Angélica também comentou que agora que seus filhos estão crescendo, ela pode voltar mais sua vida para si mesma. E aconselhou: “Crianças vão ser só uma vez, adultos vão ser para sempre, então aproveite muito agora”.
Retomando a carreira
Em outro ponto da entrevista, Angélica abordou o tempo que ficou longe dos palcos e seu retorno para a televisão.
Ela falou sobre procurar fazer o que gosta e principalmente se entender melhor, e que no momento atual de sua vida, gostaria de voltar e fazer tudo de novo, mas aproveitar mais cada momento.
Sobre da vida artística, o que mais gosta de fazer, Angelica começou falando sobre um momento difícil: “Eu tive síndrome do pânico, eu não conseguia fazer show“.
E continuou assim: “Eu senti falta desse tête-à-tête. Mas eu gosto de apresentar, de me comunicar. Eu tenho muita vontade disso, do microfone”.
Se não fosse artista, Angélica disse que gostaria de ser médica. “Eu sou a médica da família, eu sou aquela que tá sempre com os remédios. Não vão falar isso senão vão cassar meu CRM, que eu não tenho“, ela brincou.
Os dois lados da fama
Por fim, Angélica falou sobre o lado bom e o lado ruim da fama. Ela começou falando sobre o quanto é viciante receber o amor das pessoas. Mas o lado ruim é a perda da privacidade, principalmente em momentos com a família.
Sobre a grande lição que ela aprendeu ao longa da trajetória da carreia, a Angélica disse: “Eu tive momentos marcantes, como o acidente de avião, eu comecei minha carreira por causa de um tragédia em família. A televisão foi minha terapia“.
“O que eu tiro disso tudo é que a gente sempre volta mais forte, a gente aprende com tudo isso. (…) A vida é feita de altos e baixos, cabe a gente viver essa vida e compartilhar a alegria o máximo que puder, e o aprendizado vai ter volta“.
Angélica: 50 e Tanto está disponível no Globoplay. O primeiro episódio está disponível para não assinantes.
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Formado em Administração e Psicologia, e também fez curso de desenho. Fã de games, desenhos animados, séries e filmes.
