Caso do assassinato da Daniella Perez vai ganhar série documental na HBO Max em 2022

Com direção de Guto Barra e Tatiana Issa, a série documental sobre o assassinato de Daniella Perez, filha de Gloria Perez, já começou a ser gravada e contará com cinco episódios na HBO Max.

O assassinato de Daniella chocou o Brasil na década de 90, quando a atriz foi assassinada pelo ator Guilherme de Pádua, com quem ela contracenava na novela De Corpo e Alma, escrita pela sua mãe, que é autora de telenovelas.

A trama vai abordar uma perspectiva a partir da Gloria Perez, família e amigos com várias participações de atores globais como Fábio Assunção, Cristiana Oliveira, Cláudia Raia, Wolf Maya e Eri Johnson, com depoimentos de Gloria, e do ex-marido de Daniella, Raul Gazolla.

A produção da série vai mostrar a luta de Gloria por mais justiça. Ela conseguiu mais de 1 milhão de assinaturas em um abaixo assinado para mudar a lei e fazer com que os homicídios qualificados sejam considerados hediondos, ou seja, inafiançáveis.

A estreia da série ainda não tem uma data, mas acontecerá no próximo ano, quando o crime completa 30 anos.

Relembre o caso

Raul Gazolla e Daniella Perez
Raul Gazolla e Daniella Perez (Divulgação/ TV Globo)

Na época, Daniella tinha 22 anos, era atriz e dançarina, filha de Gloria e de Luiz Carlos Perez. Casada com Raul, Daniella estava expandido sua carreira na dança, já tinha atuado na novela Barriga de Aluguel, também de autoria da sua mãe.

Fazendo o papel de Yasmin, em De Corpo e Alma, o ator Guilherme de Pádua com sua esposa Paula Nogueira Thomaz, que na época estava grávida de 4 meses, armaram uma emboscada para atriz, e a assassinaram com mais de 18 golpes de faca.

A motivação do crime pode ter ocorrido devido o ator ter cenas reduzidas na novela o levando a crer que estava sendo prejudicado pela atuação de Daniella. Segundo informações, Guilherme de Pádua estava pedindo que a atriz convencesse sua mãe a aumentar sua participação na novela.

O ator chegou até a participar do velório da atriz, mas na mesma noite, o casal acabou confessando o crime às autoridades. Eles foram condenados há quase 19 anos de prisão, mas foram soltos em 1999.

Paula Thomaz Ribeiro chegou a denunciar Gloria Perez, devido a autora ter respondido alguns comentários no Facebook sobre a acusada, dizendo: “Essa criminosa não tem limites. Não preservou o filho que tinha na barriga quando se fez assassina e não preserva a filha de um meio (artístico) onde será sempre como referência ser filha de uma assassina”.

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