Bridgerton: Shonda Rhimes revela porque a família Sharma tem origem asiática

Estreando na Netflix em alguns dias, a segunda temporada de Bridgerton é aguardada com ansiedade pó seus fãs e promete fortes emoções.

Trazendo novos personagens e um enredo mais dedicado a sua história, os novos episódios da trama se inspiram no romance O Visconde que me Amava, de Julia Quinn

Porém, a série desvia de um ponto importante do livro, com um passo ousado, atribuindo uma origem sul-asiática para a família Sharma. No entanto, Shonda Rhimes, tem uma boa explicação para essa mudança.

Shonda Rhimes em entrevista para a revista Parede
Shonda Rhimes em entrevista para a revista Parede (Divulgação)

Num bate-papo com a Netflix, a produtora-executiva da série explicou que a mudança veio para deixar a serie menos quadrada, trazendo assim mais representatividade.

Rhimes, entretanto, ainda citou a ausência de mulheres sul-asiáticas em produções de grande porte.

“A decisão de tornar a família Sharma de origem sul-asiática foi muito simples. Eu queria trazer um mundo o mais tridimensional possível, refletindo também na representação. Não vemos mulheres sul-asiáticas negras representadas na tela de forma autêntica o suficiente. Achei que havia chegado a hora de garantir essa representatividade o máximo possível.”

Kate Sharma (Simone Ashley), Lady Danbury (Adjoa Andoh), Mary Sharma (Shelley Conn), e Edwina Sharma (Charithra Chandran) em Bridgerton
Kate Sharma (Simone Ashley), Lady Danbury (Adjoa Andoh), Mary Sharma (Shelley Conn), e Edwina Sharma (Charithra Chandran) em Bridgerton (Liam Daniel/Netflix)

Entretanto, a produtora também afirmou que a mudança nos personagens não foi uma decisão exclusiva de sua parte, com toda a equipe de Bridgerton apoiando a ideia.

“Essa decisão não foi só minha. Toda a equipe de criação abraçou a ideia desde o início. Com o fato de a família ser de outra cultura, conseguimos inserir isso na história de maneira incrível para aprimorar a ideia de que os valores ingleses dos personagens não são necessariamente os únicos válidos. Isso se reflete, por exemplo, na reação de Kate ao chá inglês, mas é também uma forma de mostrar isso ao mundo.”

No entanto, ainda em seu comentário, Rhimes fez uma reflexão mais profunda, relembrando que os assinantes da Netflix estão espalhados ao redor do mundo. Assim, para a produtora, era necessário fazer a audiência se sei representada.

“A Netflix tem um público global. Seu público está presente em todas as partes do mundo. Eu quis garantir que as pessoas que assistem a Bridgerton de outros países se sintam representadas. A série com certeza terá algo a ver com você. A humanidade de cada personagem é universal.”

Assim, envolta em muita ansiedade e especulação, a segunda temporada Bridgerton ganhará oito episódios, que devem estrear na Netflix em 25 de março.

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