O novo filme biográfico Blonde, que contará a trajetória da estrela Marilyn Monroe (1926-1962), nem estreou na Netflix e já tem causado polêmica com cenas chocantes de agressão sexual.
Uma cena que tem sido comentada nas redes sociais é protagonizada por Ana de Armas, que faz o papel de Monroe, e pelo ator Caspar Phillipson, que interpreta ex-presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy.
O ex-presidente teria forçado Monroe a fazer sexo oral nele e depois a estuprado. Como o filme foi exibido em algumas pré-estreias, o público teria ficado chocado com a cena e a chamou de perturbadora.
Um dos espectadores contou a imprensa internacional que a cena dura quase dois minutos e mostra nitidamente a câmera focando no rosto de Ana de Armas, que na sua atuação mostra pânico com o abuso, além de mostrar uma voz em sua mente orientando a não vomitar ou engasgar.
E não para por aí, posteriormente aparece o ex-presidente, vivido por Caspar, que vai para cima de Marilyn, mostrando a estrela com diversos hematomas e ela indo para o banheiro vomitar.
O site americano Vulture divulgou as informações e segundo os espectadores são difíceis de assistir: “Sensacionalista e desconfortável”, disse uma fonte.
No Twitter, alguns internautas também comentaram o episódio:
“É doentio e desnecessário. A cena gráfica de estupro não é por causa da arte. É para inventar fantasias de uma mulher morta que uma vez disse para não fazerem dela uma piada”, desabafou um internauta.
Blonde chega à Netflix no dia 28 de setembro
A cinebiografia Blonde chega ao streaming no dia 28 de setembro, com a direção de Andrew Dominik. O cineasta, ao saber dos comentários da cena de agressão sofrida por Marilyn Monroe, discordou totalmente dos espectadores:
“É controverso. É um filme exigente – é o que é, diz o que diz. E se o público não gostar, isso é problema do público. Não é concorrer a um cargo público”, afirmou.
Além de Armas e Phillipson, o elenco conta com Adrien Brody, Bobby Cannavale, Xavier Samuel e Julianne Nicholson.
No Festival de Cinema de Veneza, que ocorreu no início de setembro, Ana de Armas contou sobe as gravações e declarou que sentiu o espírito de Monroe em diversos momentos:
“Senti a presença dela, inclusive na própria casa onde ela foi encontrada morta”.
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Sou a Raio de Luar, mineira, jornalista, especializada em marketing e fotógrafa.
Apaixonada pela escrita, por livros, filmes, séries e por tudo que a arte pode nos proporcionar.
