Atriz quase enlouqueceu de verdade durante Bates Motel

Olivia Cook compartilhou os problemas que teve com a saúde mental durante o tempo que estava na série

Bates Motel é uma série baseada no clássico Psicose, e mostra com mais detalhes a convivência entre Norma Bates (Vera Farmiga) e seus filho Norman Bates (Freddie Highmore).

O elenco também contou com a participação de Olivia Cooke, como Emma Decody, a atriz recentemente estrelou A Casa do Dragão como Alicent Higtower. Na época quem participou de Bates Motel, Olivia havia acabado de completar 18 anos.

Na série, Emma sofre de fibrose cística, e por isso tinha a saúde muito debilitada. Além disso, ela desenvolveu um interesse especial por Norman Bates. E interpretar a personagem trouxe sérios problemas mentais para a atriz.

Ela contou para o The Guardian que a maior dificuldade que encontrou foi passar muito tempo sozinha durante as gravações da série.

“Sou muito grata por esse trabalho, mas passei por momentos muito difíceis. Do jeito que o cronograma funcionava, todos nós tínhamos histórias diferentes, então muito do meu tempo era gasto neste apartamento em Vancouver, trabalhando uma vez a cada duas semanas”.

Ela acrescentou que por não ter idade para beber dificultou para ela socializar com o resto do elenco, o que fez sentir mais ainda falta de casa. Atriz também relatou que sempre foi um tanto melancólica, e que nunca “se sentiu 100%”.

“Eu literalmente pensei, aos oito anos de idade: acho que nunca estive 100%. Foi um grande e adorável coquetel: estar com saudades de casa e não saber, não ter parado desde os 18 anos, estar sozinha por grandes períodos de tempo”.

Ficar deprimida levou Olivia Cooke a trabalhar ainda mais

Olivia Cooke como Alicent Hightower em A Casa do Dragão (Reprodução / HBO)

Olivia Cooke relatou que ficar deprimida a levou a trabalhar ainda mais, e em 2016, quando tinha 22 anos, ela teve o que chama de “colapso mental”. Ela afirmou: “Foi ruim. Péssimo na verdade”.

Em 2019, a saúde mental de Oliva Cooke começou a melhorar. Mas ela só se recuperou de verdade quando voltou para Londres. Essa experiência ensinou ela a cuidar melhor de si mesma e buscar a felicidade.

“Eu tive que crescer tão rápido, eu era a única pessoa que cuidava de mim. Agora eu gostaria de voltar e dizer: Deus, relaxe. Eu me sinto tão sólida. Estranhamente, quanto mais envelheço, mais jovem me sinto”.

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