A produtora norte-americana WarnerMedia surpreendeu ao anunciar aos seus funcionários a criação de uma escola para atores aqui no Brasil. Isso será feito por meio da HBO Max.
O serviço de streaming está investindo pesado em produções nacionais, com o apoio de grandes contratações recentes. Portanto, passará a apostar na formação de novos talentos.
Segundo a jornalista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, a ideia é abrir uma escola de dramaturgia, após contratar Flávia Lacerda para o desenvolvimento de filmes e séries de comédia.
Além disso, eles trouxeram recentemente Silvio de Abreu, ex-chefão da Teledramaturgia da Globo, e saíram em busca de nomes fortes para o primeiro time de atores.
Grazi Massafera, Gabriel Leone, Fabrício Boliveira e Selton Mello foram alguns deles. Dessa forma, a ideia é fazer a junção de veteranos e novos atores para as essas produções.
Em outubro do ano passado, foram prometidas mais de 100 histórias brasileiras. Elas entraram em produção neste período de pós-pandemia, sob a marca Max Originals.
HBO Max acompanha mudanças no cinema
A indústria do cinema e da televisão tiveram que se adaptar a novas regras e formas de lançar suas produções que já estavam em andamento antes da crise.
No entanto, há muitas mudanças positivas. É possível, por exemplo, ver como os serviços de streaming tiveram uma influência sobre a distribuição de filmes durante estes quase dois anos.
A Warner Bros, há pouco tempo, adotou uma abordagem única com o lançamento híbrido em 2021. Ela trouxe filmes lançados no cinema e no HBO Max ao mesmo tempo.
Recentemente, o The Hollywood Reporter publicou um artigo, no qual analisa a decisão e o impacto desses lançamentos híbridos. Ele também afirma que conhece os planos da Warner para os próximos anos.
Segundo o site, a Warner Bros planeja fazer cerca de doze filmes por ano para lançamento nos cinemas e originais para o HBO Max.
Além disso, a atual CEO da Warner Bros. Entertainment também confirmou que os lançamentos nos cinemas terão uma janela de 45 dias antes de chegarem à HBO Max:
“E, sem grande surpresa, os que estamos colocando nos cinemas são aqueles que achamos que vamos funcionar. Não se trata apenas do tamanho do orçamento, mas também do gênero e dos padrões de comportamento das pessoas.”
Sarnoff também afirmou que existe um gênero em específico que os estúdios não tem interesse em lançar no cinema no momento:
“Eu adoraria colocar dramas e comédias na maior tela possível; é apenas agora que eles não estão bombando. Honestamente, eles não estavam tendo audiência antes do COVID também.”
Em suma, a partir de agora, será possível ter uma ideia mais concreta de como os lançamentos híbridos afetam a indústria. Um dos gêneros que precisam ser observados de perto é os de super-heróis, especialmente o Universo DC.
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Redator Publicitário e Gestor de Marcas. Formado em Comunicação Social pela UFRN, escreve desde 2011 sobre o universo televisivo, séries, filmes e novas mídias de forma conectada com as tendências da atualidade.