Alerta Vermelho faz história com tecnologia nunca usada antes

O novo filme de ação da Netflix, Alerta Vermelho, fez história de uma maneira muito interessante. Em entrevista com o Comic Book, o diretor da produção Rawson Marshall Thurber conta mais sobre a nova tecnologia que a equipe teve a oportunidade de usar pela primeira vez.

Rawson se mostra bem empolgado com a pergunta sobre a cena de abertura, e fala que ela foi muito especial. A equipe teve a chance de usar um novo tipo de câmera que havia sido recém inventada:

“Obrigado por notar! Sim, aquelas ali são umas cenas muito, muito especiais. E na verdade, aquelas cenas que você está falando nunca haviam sido feitas antes na história do cinema, porque a tecnologia que nós usamos para conseguir essas cenas, você sabe, foi inventada cerca de seis semanas antes de nós usarmos ela.”

O diretor continua, contando como as cenas, que mostram uma tomada aérea em que a câmera persegue o ator Ryan Reynolds, foram feitas com a ajuda de um piloto de drones de corrida, que controlava um drone onde a nova câmera estava afixada:

“Tem uma câmera pequenininha chamada de Komodo Camera da RED que tem o tamanho aproximado de uma caixa de lenços de papel e nós prendemos ela em um drone de corrida. Ela é uma câmera 6K de qualidade de cinema e aí a gente prendeu ela no drone de corrida, colocou uma lente esférica nela, e contratamos esse cara incrível que opera o drone, chamado Johnny FPV, e ele é o melhor do mundo todo, e conseguiu essas cenas para a gente.”

Cena do trailer de Alerta Vermelho (Reprodução)

Drone foi usado em diversas cenas do filme

O diretor também compartilha que outra técnica usada em cenas do filme envolviam dois tipos de câmeras diferentes. Na cena de abertura, que termina com um close-up, o diretor juntou uma cena filmada com o drone e outra com uma steadicam, ou câmera estática:

“Ambas, a primeira cena que abre o filme, o interior de Roma, que mergulha através do cânion e termina em um close, que é uma emenda entre uma steadicam e a cena com o drone. Era uma steadicam em Atlanta e um drone em Roma, mas também na sequência de perseguição no museu, nós voamos com o drone lá dentro e perseguimos o Ryan por todo o caminho lá. Também, a sequência nas minas que termina o filme, nós estávamos mais de cem metros pra debaixo da terra em uma mina no norte de Atlanta e nós trouxemos o drone lá embaixo conosco e perseguimos os carros pelas minas. Então estamos muito empolgados com a tecnologia.”

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