A Menina Que Matou os Pais | Carla Diaz ganha destaque internacional

A atriz Carla Diaz, que protagonizou os filmes A Menina Que Matou os Pais e O Menino Que Matou Meus Pais, comentou sobre a repercussão internacional dos longas e revelou que tem recebido diversas mensagens elogiando sua atuação.

Diaz interpretou Suzane von Richthofen, a mulher que, aos 18 anos, planejou e executou o assassinato dos pais em um dos crimes que mais chocou o Brasil. Os longas sobre os caso Richthofen  estrearam no dia 24 de setembro, sendo disponibilizado em 240 países pela Amazon Prime Video.

A atriz, que está com 30 anos de idade, admite que não estava preparada para a quantidade de feedbacks do público no exterior. E diz, ainda, que não esperava que fizesse tanto sucesso fora do Brasil.

Em entrevista ao Jornal Extra, ela conta como se surpreendeu com o alcance do streaming da Amazon.

“Recebo mensagens em outros idiomas, preciso colocar o tradutor para entender. O alcance do streaming é gigante! Meu nome está sendo buscado, no Google, em países como Estados Unidos, Japão, Inglaterra, Portugal… É muito maior do que eu esperava”.

Ela conta que o retorno e carinho dos fãs é gratificante e entende como o resultado dos muitos anos que tem dedicado à sua carreira.

“Fiquei muito feliz com todos os elogios. A gente não faz um trabalho pensando nisso, mas é um carinho que faz bem. Também me emocionei com comentários de gente do meio artístico. É um reconhecimento de muitos e muitos anos de carreira. Perceber que posso me desafiar, fazer coisas novas, é o que me motiva artisticamente. E esses filmes foram isso.”

Preparação para protagonizar A Menina Que Matou os Pais

Carla Diaz em A Menina Que Matou Os Pais
Carla Diaz (Reprodução)

Durante a conversa, Diaz falou um pouco sobre a preparação para fazer o papel e como o trabalho exigiu uma entrega emocional. Para interpretar Suzane, a atriz chegou a fazer um workshop com os roteiristas Ilana Casoy e Raphael Monte.

Ela conta que foi tão intenso que chegou a ter alguns pesadelos por conta do seu nível de envolvimento com a história.

“Vi todos os vídeos disponíveis na internet, li reportagens, ouvi o depoimento dos envolvidos (…). Acessei emoções que eu, como Carla, nunca havia acessado na vida. Houve dias em que não conseguia me desligar. Tive algumas noite com pesadelos, dormindo mal. Sou muito intensa, não consigo me envolver pela metade em nada.”

Devido aos questionamentos que surgiram quanto a um possível retorno financeiro que os acusados receberiam pelos filmes, Carla Diaz fez questão de ressaltar:

“Desde o início, a proposta era que a gente não tivesse nenhum contato com os envolvidos no crime. Sempre friso: eles não têm nenhuma ligação com a produção e não lucrarão nada. E mais: os filmes foram feitos com financiamento privado.”

A Menina Que Matou os Pais O Menino Que Matou Meus Pais estão disponíveis na Amazon Prime Vídeo.

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