Já faz mais de um ano que Magic Mike 3 está sendo anunciado como o grande final da franquia, e o filme ganharia as telas da HBO Max como exclusivo para o streaming. Não se depender de seu diretor.
Steven Soderbergh, que dirigiu o primeiro filme (o segundo contou com direção de Gregory Jacobs), revelou que está travando uma batalha contra a Warner. Bros para garantir que o filme seja lançado nos cinemas. Segundo o cineasta, os números jogam a seu favor.
“Estamos falando sobre isso. Não é difícil argumentar que esse filme é melhor visto num cinema, porque temos os dados. As pessoas, principalmente as mulheres, estavam indo em bandos, em grandes grupos, para ver os filmes [anteriores] do Magic Mike”, disse ele em entrevista à revista Variety.
Magic Mike se transformou numa fonte lucrativa ao lançar nos Estados Unidos um espetáculo teatral, que rodará o país a partir de outubro, e também gerar um reality show para escolher um novo grande stripper. Inclusive, segundo o diretor, o terceiro filme é baseado no show ao vivo.
“O filme é uma espécie de procedimento ficcional sobre como Mike tem a ideia de um show – e, em seguida, os obstáculos, dos quais há muitos, para tentar perceber sua visão do que essa coisa nova poderia ser”, disparou.
Embora o profissional não revele nenhum detalhe extra sobre a produção, ele está focado em tirar o longa o quanto antes das ‘garras’ do streaming. “Essa é a discussão com a Warner agora – podemos igualar isso? E se assim for, devemos nos cinemas?”
Polêmica e troca de atrizes
O filme contou com uma polêmica há alguns meses quando Thandiwe Newton foi substituída por Salma Hayek apenas algumas semanas após o início das filmagens.
“Eu não via Salma há 22 anos depois que ela fez um pequeno papel em Traffic. Ela acrescentou muito para o texto. Qualquer um que passou algum tempo com Salma, verá que há muito dela pessoalmente no filme.”
Embora Magic Mike’s Last Dance (ainda sem título oficial em português) seja o último filme da trilogia, o diretor garante que há muito mais para explorar dentro da temática. “Considero esse universo bem maior”.
“Há histórias que podem ser contadas que têm o mesmo tipo de ethos e estão abordando os mesmos assuntos que ainda envolvem dança, mas não têm Mike Lane nelas”, diz Soderbergh.
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