Ator diz que Warner deve desculpas após Liga da Justiça vencer Oscar

Pouco mais de um ano após seu lançamento na HBO Max, Liga da Justiça de Zack Snyder comprovou todo o amor de seus fãs, ao vencer a nova categoria do Oscar, Momento Mais Vibrante do Cinema, após votação popular.

Dando vida a Victor Stone/ Ciborgue, Ray Fisher reagiu ao prêmio, sugerindo que o presidente da DC Films, Walter Hamada, devia homenagear a conquista pedindo desculpas aos envolvidos na investigação ocorrida na produção.

“Em homenagem ao reconhecimento histórico da Liga da Justiça de Zack Snyder, permita-me dizer, do fundo do meu coração, que Walter Hamada deve um pedido de desculpas aos participantes da investigação da Liga da Justiça”, o ator compartilhou por meio de sua conta pessoal no Twitter.

 

A Investigação

A investigação citada por Fisher foi realizada há 2 anos baseada em alegações de que, Joss Whedon, diretor que substitui Zack Snyder na franquia, teria apresentado má conduta durante as filmagens.

Na época o ator acusou Whedon e outros diretores de racismo, inicialmente nas redes sociais, mas posteriormente ele solicitou que fosse realizada uma investigação interna.

O ator apontou o cineasta por comportamento grosseiro, abusivo, nada profissional e completamente inaceitável. Ele também denunciou os produtores do filme, Geoff Johns e Jon Berg, que, segundo ele estavam de acordo com tudo que Whedon fazia.

Após as denúncias de Fisher, a WarnerMedia realizou a solicitada investigação interna no fim de 2020. Em dezembro os estúdios anunciaram que a averiguação tinha sido concluída e medidas corretivas foram tomadas.

No ano passado, no entanto, a CEO da WarnerMedia Studios, Ann Sarnoff, deu uma entrevista à revista americana Variety, em que afirmou que a investigação não identificou atos de racismo por parte da produção do filme, e garantiu que não houve interferência de Hamada no caso.

A declaração da executiva deixou Fisher furioso e ele desabafou nas redes sociais, reafirmando que sim houve racismo, e que a suposta investigação foi na realidade uma tática da Warner para contornar responsabilidades legais.

Ele ainda apontou, ainda, que usar o fato de Hamada ser um homem “de cor” para tentar legitimar que ele não encobriria atos de racismo foi uma tática bem baixa e que a empresa deveria revelar ao mundo o que a investigação tinha feito no lugar do apenas dizer o que ela não descobriu.

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