Ray Fisher pede que Warner revele o que foi descoberto em investigação da Liga da Justiça

Depois de interpretar o Ciborgue em Liga da Justiça, Ray Fisher vinha se mostrando bastante feliz e entusiasmado em suas redes sociais, porém sua atitude mudou radicalmente nó últimos dias.

A mudança de comportamento do ator aconteceu após ele ficar sabendo da entrevista que a CEO da WarnerMedia Studios, Ann Sarnoff, deu a Variety, falando da investigação realizada durante a produção de Liga da Justiça.

O inquérito foi realizado há 4 anos baseado em alegações de que, Joss Whedon, diretor que substitui Zack Snyder na franquia, teria apresentado má conduta durante as filmagens.

Na época Fisher acusou Whedon e outros componentes da produção por racismo, inicialmente nas redes sociais, mas posteriormente ele solicitou que fosse realizada uma investigação interna.

O ator apontou o cineasta por comportamento grosseiro, abusivo, nada profissional e completamente inaceitável. Ele também denunciou os produtores do filme, Geoff Johns e Jon Berg, que, segundo dele estavam de acordo com tudo que Whedon fazia.

Após as denuncias de Fisher, a WarnerMedia realizou a solicitada investigação interna no fim de 2020. Em dezembro os estúdios anunciaram que a averiguação tinha sido concluída e medidas corretivas foram tomadas.

Durante a entrevista recente de Ann Sarnoff, ela foi questionada sobre o caso por Brent Lang, que perguntou se o resultado da investigação corroborava a denúncia de Fisher contra os funcionários da Warner.

Ela imediatamente negou os supostos atos de racismo.

“Nossa investigadora, a juíza Katherine Forrest, emitiu declarações especificamente sobre Walter Hamada, dizendo que não havia evidências de interferência de Walter na investigação. Ela disse que os cortes feitos na versão Joss Whedon da Liga da Justiça não foram motivados racialmente. Levamos isso muito a sério, então contratamos um dos principais investigadores e demos a ela uma enorme margem de manobra”, afirmou

Mesmo diante a negativa Lang manteve a linha de questionamento, indagando Sarnoff sobre a existência de um NDA (Acordo de Não-Divulgação), que Fisher teria assinado, que o impediu de dar mais detalhes sobre os ocorridos durante a “Era Whedon”.

Sarnoff negou ter conhecimento de tal documento e ainda destacou que Hamada até ofereceu a Fisher um papel no próximo filme do Flash.

Resumidamente, Fisher não deu detalhes do que houve nas filmagens de Liga da Justiça e a WarnerMedia não divulgou o que foi descoberto na investigação.

Após as declarações da CEO da WarnerMedia Studios, Fisher se mostrou não só descontente, mas furioso por meio dos cinco tweets descritos abaixo:

“Aparentemente, algumas pessoas na @WarnerMedia pensam que uma sala cheia de executivos dizendo ‘não podemos um homem negro zangado no centro do filme’ (e então reduzindo / removendo todo o preto e POC daquele filme) não é racista. Estranho.”

“O investigador contratado pela @WarnerMedia foi contratado para ajudar a empresa a avaliar e contornar responsabilidades legais. Proclamar continuamente sua condição de Ex-juíza Federal em uma tentativa de influenciar a opinião pública é óbvio e desesperador. Ela agora é simplesmente uma advogada.”

“Como eu disse, as pessoas vão tentar jogar a culpa completamente em Joss Whedon pelas refilmagens da Liga da Justiça. Toby Emmerich, Geoff Johns e Jon Berg compartilham dessa responsabilidade; com Johns trabalhando diretamente com Joss na reestruturação do roteiro com base nas conversas dos executivos.”

“Além disso: ‘Não houve realmente nada que Walter fez contra Ray; na verdade, ele lhe ofereceu um papel no filme Flash.” E ‘Walter é uma pessoa negra, então ele sabe como é isso.’ são a definição absoluta de tone-deaf”, continuou ele.

“Pensamento final por enquanto: em vez de tentar convencer as pessoas sobre o que a investigação da Liga da Justiça NÃO descobriu – que tal começar a contar a elas o que ela FEZ? O público é muito mais esperto do que você acredita. A prova está aí. Mais cedo. A> E.”

O ator continuou criticando os estúdios, voltando muito de sua raiva para Hamada, que na realidade não tem culpa nenhuma pelo ocorrido, já que ele não foi responsável pela supervisão de Liga da Justiça, pois ele era um executivo da New Line na época.

O assunto da investigação e o recente ataque de fúria de Ryan Fisher não foi comentado pela WarnerMedia.

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