Robert Pattinson descreve novo filme do Batman e afirma: “triste”

Faltando menos de um mês para estrear nos cinemas, Batman está sendo aguardado ansiosamente pelos fãs do herói, que tem recebido quase que diariamente mais e mais dicas do que podem esperar do longa, e seu protagonista, Robert Pattinson, acaba de soltar mais uma novidade, o filme será triste.

A interessante afirmação do astro foi dada durante uma recente entrevista dele para a revista americana GQ, quando ele explicou que seu Bruce Wayne/Batman será especialmente afetado por seu trauma de infância.

“Eu definitivamente encontrei um fio um pouco interessante. Ele não tem uma persona playboy em tudo, então ele é uma espécie de esquisitão como Bruce, e um esquisitão como Batman, e eu continuei pensando que há uma inclinação mais niilista para ele. Porque, normalmente, em todos os outros filmes, Bruce vai embora, treina, e volta para Gotham acreditando em si mesmo, pensando: ‘Eu vou mudar as coisas aqui.’ Mas nisso, está meio que implícito que ele teve um pequeno colapso. Mas essa coisa que ele está fazendo, nem está funcionando”, ele começou.

Ele prosseguiu destacando que nem mesmo a população de Gotham City acreditará em Batman, o vendo como mais uma ameaça e não como um herói.

“Tipo, já faz dois anos, e o crime piorou desde que Bruce começou a ser o Batman. O povo de Gotham acha que ele é apenas mais um sintoma de como tudo é uma merda. Há uma cena em que ele está batendo em todo mundo nesta plataforma de trem, e eu adoro que há um pouco no roteiro onde o cara que ele está salvando também é como: Ahh! É pior! Ou você está sendo assaltado por alguns membros de gangues, ou um monstro vem e, como, bate para c**alho em todo mundo! O cara não faz ideia de que Batman veio salvá-lo. Parece um lobisomem”, ele explicou.

Robert Pattinson como Bruce Wayne em Batman (Reprodução / DC)
Robert Pattinson como Bruce Wayne em Batman (Reprodução / DC)

O ator ressaltou que apesar de tudo ter começado da mesma maneira que nos filmes anteriores, seu Batman não conseguiu transformar tudo que aconteceu com ele em combustível para lutar.

“E eu continuei tentando brincar com isso, eu continuei tentando pensar, e eu vou expressar isso tão mal, mas há essa coisa de abordar o trauma. Todas as outras histórias dizem que a morte de seus pais é por isso que Bruce se torna Batman, mas eu estava tentando quebrar isso no que eu achava que era uma maneira real, em vez de tentar racionalizá-lo. Ele criou essa construção intrincada por anos e anos, que culminou nessa persona do Batman. Mas não é como uma coisa saudável que ele fez”, ele afirmou.

Pattinson finalizou comentando sobre uma cena em que Alfred Pennyworth questiona seu personagem se o que ele está fazendo vai manter o legado da família Wayne.

“E Bruce diz: ‘Este é o legado da minha família. Se eu não fizer isso, então não há mais nada para mim’. Eu sempre li isso não como: ‘Não há mais nada’, e nem como, ‘Eu não tenho um propósito.’ Mas tipo: ‘Estou saindo’, compartilhou Pattinson. E acho que isso torna tudo muito mais triste. É um filme triste. É sobre ele tentar encontrar algum elemento de esperança, em si mesmo, e não apenas na cidade. Normalmente, Bruce nunca questiona sua própria habilidade; ele questiona a capacidade da cidade de mudar. Mas é uma coisa tão insana de se fazer: a única maneira de viver é me vestir de morcego”, ele concluiu.

Desde que Matt Reeves assumiu a direção da nova produção solo com o Cavaleiro das Trevas, ele vem afirmando que faria algo totalmente diferente de tudo já foi visto antes, mas triste não era uma definição esperada.

Batman está agendado para estrear nos cinemas em 3 de março.

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