Personagem morto em Pânico faz ator ter acesso de raiva

Pânico se tornou sucesso de bilheteria e crítica ao renovar o clássico enredo do assassino escondido atrás da máscara de Ghostface. Mas o quinto filme mostrou a morte de Dewey. E o ator David Arquette desabafou contando sobre seu último dia como o personagem.

“Naquela manhã, me levantei, cozinhei o café da manhã, e depois fui trabalhar e fiz a cena. Eu não sabia exatamente o que ia acontecer. Nós ampliamos um pouco a cena da luta porque eu sou um lutador profissional”.

Arquette revelou em um recente entrevista à revista britânica Empire, que precisou se concentrar para tirar a raiva de sua interpretação na cena da morte do ex-policial, que para ele foi realmente muito emocionante, apesar de ele ter lidado com tudo de maneira bastante profissional.

“Fizemos [a cena de luta] um pouco mais intenso. Se você tem muita ação, você vai ficar um pouco machucado, e se você tem sangue em você, quanto mais ele vai é apenas meio pegajoso e desconfortável. Então você tem que entrar em um lugar zen, então você não está com raiva. E eu estava com raiva de qualquer maneira. Então eu só tinha que entrar em um lugar zen real, apenas respirar e saber que isso iria acabar em breve”.

O astro, que fazia parte do elenco original da franquia, tendo participado dos quatro filmes anteriores, ao lado de Courteney Cox e Neve Campbell, retornou como Dewey Riley no novo longa, e acabou tendo que filmar o inesperado fim de seu personagem.

 

“Foi emocionante. Eu fiz isso, e eu pulei no meu carro, dirigi para casa, lavei todo o sangue, e foi isso. Eu arrumei algumas coisas e depois peguei a estrada” ele contou.

David Arquette em Pânico 5 (Reprodução)

O ator ainda creditou o diretor original da franquia Pânico, Wes Craven, por seu personagem ter se tornado tão especial e alegou que com a mudança de direção dos filmes, Dewey pareceu perdeu sua importância.

“Em retrospectiva, havia muitos Wes lá … Parte de seu humor e doçura estavam ligados a Dewey. Acho que perder o Wes afetou a todos nós de uma maneira muito pesada. Ele era um anjo para mim, tanto quanto manter meu personagem vivo. E [os diretores] Matt [Bettinelli-Olpin] e Tyler [Gillett] não são! Eles são Ghostfaces”, ele explicou.

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