Criador de A Lista Terminal diz verdadeiro objetivo da adaptação

A possibilidade de uma nova temporada também foi discutida na entrevista

A Lista Terminal é uma adaptação do primeiro livro de uma coleção escrita por Jack Carr, que segundo o criador da série, David DiGilio, levou tudo da obra para as telas, mas de uma maneira diferente o suficiente para parecer algo novo.

O showrunner falou sobre como foi transformar a história de James Reece em um programa, junto com seus colegas de produção, o diretor Antoine Fuqua e Carr, que além de escrever o livro, atuou como produtor na série, durante uma entrevista para o site americano Screen Rant.

Fuqua começou respondendo sobre se tinha algo no livro que ele queria mais do que qualquer outra coisa levar para as telas.

“Eu queria ficar com tudo. Não há uma coisa que eu queria deixar de fora, e eu não acho que nós fizemos. Felizmente, tínhamos uma grande equipe. Dave é um grande escritor e showrunner, e a equipe que tínhamos na sala de roteiristas. Tentamos segurar tudo. Eu era ganancioso quando li o livro; Eu queria tudo na série. E eu acho que nós temos quase tudo, talvez de uma forma um pouco diferente às vezes, mas o mesmo sentimento e a mesma ideia”, ele ressaltou.

Chris Pratt em A Lista Terminal (Reprodução/Youtube)

DiGilio concordou, acrescentando que a ideia era adaptar sem parecer uma cópia, mas algo diferente, como se fosse algo novo.

“Sim, é como o mesmo quebra-cabeça com peças em lugares ligeiramente diferentes. E eu acho isso legal, porque você vai ter surpresas como um fã de livros assistindo o show. E então se você for para o outro lado, como um fã do show no livro, você vai ter a mesma sensação de surpresa. Eu acho que esse é realmente o tipo de marca registrada de grandes adaptações; se você pode honrar o material, e então dar a esses fãs algo novo na experiência. Faça parecer novo de novo, e você fez algo legal”, ele explicou.

Cena de A Lista Terminal (Reprodução/Youtube)

O autor das histórias aprovou totalmente a ideia de seu roteirista e diretor, se mostrando totalmente satisfeito com o que eles fizeram com o enredo do programa.

“Manter todas essas mudanças enraizadas na base do romance, aquela fundação sombria, corajosa, primitiva, autêntica, era importante para toda a equipe. Então, para eu ver isso, e vê-los conseguir isso com as mudanças? Como autor, você não pode pedir mais do que isso. Esses caras arrasaram e o derrubaram do parque”, ele garantiu.

Chris Pratt é James Reece em A Lista Terminal (Divulgação Amazon Studios)

Indagados sobre a possibilidade de A Lista Terminal ter mais temporadas, eles adiantaram que no que depender deles, com certeza o público verá os outros livros ganhando vida nas telas.

“Veremos”, disse Carr.

“Dedos cruzados” torceu Digilio.

“Esse é o objetivo. Nós certamente entramos nisso com aquele quadro geral de querer fazer isso. Então, se formos abençoados e [formos] bem sucedidos, a Amazon fará de novo”, afirmou Fuqua.

“Sim, temos um roteiro para cada temporada pela frente. O único problema é que esse homem escreve um livro por ano, e levamos muito mais tempo para fazer um show”, acrescentou Digilio apontando para Carr.

“Eu não sei qual é o problema deles”, brincou o escritor.

“Estamos tentando acompanhar!”, respondeu o roteirista rindo.

“Nós não somos SEALs!”ironizou o diretor concluindo a conversa.

A 1ª temporada de A Lista Terminal já está disponível no Prime Video.

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