Produtora e roteirista revela segredos de Cidade Invisível e futuro da série

A paulista Carolina Munhóz é a mente por trás da série brasileira Cidade Invísivel. Atuando como produtora e também idealizadora da produção da Netflix, ela abriu o jogo sobre o futuro da obra para o site Cine Click.

A Netflix renovou a série para a segunda temporada, logo o público pode se tranquilizar quanto a isso. Mas além de Cidade Invísivel, a própria Carolina parece ter o futuro garantido.

“Temos bastante projetos em andamento no Brasil e nos Estados Unidos, mas ainda não podemos contar, infelizmente”, disse.

Munhóz contou em detalhes sobre o processo de criação da série, que foi elaborada ao lado do escritor Raphel Draccon.

“Eu e o Draccon tínhamos muita vontade de escrever uma obra envolvendo nosso folclore, mas achávamos que atingiria um público melhor visualmente do que de forma literária. Quando sentamos para conversa com o Saldanha e ele compartilhou que queria fazer uma série policial com elementos fantásticos, vimos que seria o projeto perfeito para trazer nosso antigo desejo. Então desenvolvemos a história que hoje a série se baseia”, afirmou.

Carolina Munhóz é mais conhecida por seu trabalho como escritora para o público infanto-juvenil.

Porém, além de encabeçar Cidade Invisível, ela já é a mente por trás de outro produto da Netflix, O Escolhido, que também explora o universo fantástico brasileiro.

Cuca (Alessandra Negrini) em Cidade Invisível (Reprodução)1
Cuca (Alessandra Negrini) em Cidade Invisível (Reprodução)

Como consultora da série estrelada por Alessandra Negrini, ela conta como foi a transição do mundo da literatura para as telinhas:

“Essa transição foi bem orgânica porque o Draccon veio desse mundo. Ele fez faculdade de Cinema e desde o início da nossa relação compartilhava comigo o que aprendeu. Acabei me apaixonando ainda mais por esse mundo e vimos que formaríamos uma boa dupla”, disse a jovem escritora que trabalha ao lado do marido.

Cidade Invisível se tornou uma queridinha do público brasileiro, mas sendo a Netflix uma porta para o mercado estrangeiro, a série também surpreendeu no exterior. Para a produtora e escritora todo esse reconhecimento foi uma surpresa para lá de bem recebida.

“Foi surpreendentemente positiva! Chegou ao 8º lugar no TOP 10 por dias nos EUA. Acredito que isso ainda não tinha acontecido com uma série brasileira. E hoje em dia, fazendo reuniões com produtoras americanas, vemos a empolgação deles com o resultado da série. Foi muito louco esses dias ver a executiva braço direito do Neil Gaiman falar que gostaram da série”.

Munhóz parece ter tomado gosto pelo mundo das séries e da televisão. Apesar de garantir que continuará atuando na literatura, ela decidiu focar em outros projetos no momento.

“No momento adoraria ter alguma novidade literária, mas precisei tomar decisões sobre tempo e estou 100% focada no audiovisual e na minha bebezinha Avalon Draccon, que está completando um ano no fim do mês”, afirmou.

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