A série Missa da Meia-Noite, da Netflix, foi bastante aguardada desde que Mike Flanagan a anunciou. Para muitos fãs, este foi o melhor trabalho do diretor para a plataforma até o momento, mas por quê?
É uma história totalmente original
As séries anteriores de Flanagan, A Maldição de Hill House e a A Maldição da Mansão Bly são adaptações de fantasmas clássicos e histórias de terror escritas por nomes como Shirley Jackson e Henry James.
Mas para a Missa da Meia-Noite, Flanagan dispensa todas as adaptações, produzindo uma obra completamente original. Embora haja inspirações óbvias, particularmente de Stephen King, Missa da Meia-Noite se destaca como uma obra de terror distintamente original.
Ele se expande em relação às ideias da antologia anterior
Enquanto Bly Manor tinha referências claras a Hill House, Missa da Meia-Noite carrega o legado de ambas séries, mas de maneiras muito mais sutis e profundas.
Uma das coisas que garantiu o sucesso da antologia Haunting foi o foco nas emoções e experiências humanas, independentemente dos elementos externos de terror.
Missa da Meia-Noite também faz isso, se aprofundando na exploração dessas ideias, enquanto faz profundas reflexões sobre vida e morte, fé e dúvida, amor e perda.
A série contém elementos sobrenaturais diferentes de fantasmas
As duas temporadas da antologia Haunting também apresentam elementos do sobrenatural, mas se focam em fantasmas. Missa da Meia-Noite segue por outro caminho com um tipo diferente de terror.
Por conta de sua crença fanática, o Padre Paul afirma o tempo todo que a criatura é um anjo, mas é óbvio que ele é um vampiro de algum tipo, já que ele é um monstro esquelético, alado, como se fosse um morcego, sedento por sangue e faz com que os habitantes da Ilha Crockett fiquem famintos por sangue e queimem à luz do sol.
A criatura é o primeiro monstro de verdade a aparecer em uma série de Flanagan para a Netflix.
Kate Siegel em um papel principal
Kate é esposa de Flanagan e uma das suas colaboradoras mais assíduas. Ela apareceu em todas as três séries que Flanagan produziu para a Netflix até agora. Ela tem uma presença memorável em Hill House como Theo Crain, um personagem que se tornou um ícone do terror LGBTQ+, e um papel menor, mas significativo em Bly Manor como Viola Lloyd, a Dama do Lago.
Em Missa da Meia-Noite, entretanto, a atriz conseguiu um momento especial para brilhar de verdade.
Sua personagem, Erin Green, se torna uma das mais importantes da série, e o público a ama e torce para que ela consiga vencer o caos e o desastre que se torna a ilha.
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Um Psicólogo que estuda Medicina, ensina inglês, toca piano, ama escrever e tem um gato. Atuo como redator especializado em assuntos da cultura pop como filmes, séries de TV e streaming, animes e variedades relacionadas.