Liga da Justiça: Ray Fisher compartilha novas alegações de racismo

Ray Fisher compartilhou novos detalhes sobre as alegações de racismo levantadas contra Geoff Johns, Toby Emmerich e Jon Berg decorrentes das refilmagens de Liga da Justiça liderada por Joss Whedon.

Em uma longa declaração, Fisher contou muito do que já compartilhou sobre Johns, Emmerich e Berg, incluindo que ele não estava ciente da situação durante as refilmagens de 2017 e só soube dela no verão de 2020.

O ator ainda afirmou que:

“quando se trata de questões envolvendo raça, sempre procuro dar o benefício da dúvida para aqueles que podem ser ignorantes de seus próprios preconceitos. Mas quando você tem executivos de um estúdio (particularmente Geoff Johns) dizendo ‘não podemos ter um homem negro nervoso no centro do filme’ – e então esses executivos usam seus poderes para reduzir e remover TODOS os negros daquele filme – eles não tem direito à qualquer direito associado com a dúvida”.

Tal declaração remete ao que supostamente levou a Warner Bros. a reduzir os papéis de todos os personagens não brancos, algo que ele já mencionou em outubro de 2020.

Ray Fisher ainda relatou que os executivos Toby Emmerich e Geoff Johns não eram ignorantes sobre seus preconceitos e que eles sabiam “que a retórica racista que eles optaram por usar nessas reuniões eram ofensivas, discriminatórias e inaceitáveis”.

O ator disse que os atos evoluíram abuso psicológico e distorção de informação para desacreditar a vítima.

Novos detalhes incluem “pedidos problemáticos, como pedir-me para ‘interpretar o Cyborg como Quasimodo’; e forçar uma cena a ser refeita para que eles pudessem destacar a existência do pênis de Cyborg.”

O ator ainda relata que os líderes da Warner Bros. mentiram sobre Zack Snyder ter escolhido Joss Whedon para finalizar seu filme.

Além de que na verdade foi Geoff Johns que insistiu para Whedon revisar o roteiro de Liga da Justiça.

Por fim, Ray Fisher disse que Liga da Justiça de Zack Snyder é prova da oposição à essa discriminação e que está em dívida com os que participaram da investigação sobre o filme de 2017.

Além disso, ele mais uma vez insistiu que Walter Hamada deve um pedido desculpa para todos que participaram das investigações.

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