Depois de Laurie Strode em Halloween, será que é hora de resgatar a final girl Nancy Thompson dos anos 1980? Heather Langenkamp revelou que está disposta a viver a personagem de novo.
A atriz é uma das sobreviventes de filmes de terror mais conhecidas do gênero, e a principal inimiga de Freddy Krueger, vilão da franquia A Hora do Pesadelo.
Desde 2018, o confronto Michael Myers e Laurie, interpretada pela lendária Jamie Lee Curtis, foi trazido de volta para as telonas através de Halloween, Halloween Kills e o recente Halloween Ends.
Com uma trilogia que ignorou todas as continuações e continuou a trama original, seria possível que o exemplo possa ser copiado com sucesso por Freddy?
Heather, em bate-papo discutindo o legado da franquia, acha que sim. No entanto, ela admitiu que a genialidade do falecido diretor Wes Craven não é uma coisa fácil de ser reproduzida:
“Eu amaria de verdade reprisar a Nancy de alguma maneira, porque eu acho que há mais na história dela para ser contado, certamente. Entretanto, eu não sei se existe alguém por aí que seja tão imaginativo como o Wes Craven, que seja capaz de criar isso, não sei mesmo. Eu não acho que haja muitas histórias que poderiam incorporar a Nancy com qualidade.”
“Mas eu tenho certeza de que os fãs iriam adorar a ideia”, afirmou.
“O amor [dos fãs] por esses filmes é o que mantém esse gênero vivo mais que qualquer outro, […] então por eles, eu acho, se é isso que eles querem, e eles estão dizendo que querem, então por que a gente não daria a eles o que eles esperam?”
Um ‘exército’ de Freddies?
Robert Englund, ator que foi eternizado como o vilão, tem uma ideia interessante para um filme novo, que inclusive garantiria sua fácil substituição no elenco.
Em um painel do filme, o ator sugeriu que a nova versão do antagonista poderia mudar de forma de acordo com os medos de cada nova vítima.
“Se eu tivesse um orçamento exorbitante para um filme eu chamaria vários atores diferentes para interpretar o Freddy, um para cada uma das vítimas porque o Freddy só está vivo na imaginação da sua futura vítima”, explicou.
“Então um Freddy poderia ter um cardigã verde e vermelho, outro usaria um boné de beisebol. Um Freddy poderia ser alto, outro baixo, ele poderia ser gordo, ou musculoso. Cada uma das vítimas teria um Freddy diferente, imaginado por ela, e este seria o Freddy que os perseguiria”.
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Gaúcho, graduado em Letras, apaixonado por drag e filmes e séries de terror.
