Bridgerton estreou há alguns dias e a maioria dos fãs já maratonou, mas sempre existem aspectos interessantes a descobrir.
Um deles está ligado aos figurinos e o quanto eles são importantes para a composição do visual da série e dos personagens, o que impacta diretamente no produto final entregue ao público.
Uma das preocupações principais da série nesse quesito é conseguir recriar uma época muito específica da História: a Regência do século XIX em Londres.
A atriz Nicola Coughlan, que interpreta Penelope Featherington no programa, explica:
“As fantasias são exageradas, um tanto cafonas e bregas, mas me apaixonei por todos os meus vestidos. Cada robe foi feito sob medida para mim e pensando em mim também de modo que o tecido se adaptava perfeitamente ao meu corpo, os enfeites eram costurados à mão, usávamos joias como coroas e tiaras e penas, também espartilhos que não nos deixavam sentar ou nos movermos livremente”.
No total, mais de 7.500 fantasias e vestidos foram feitos para Bridgerton (e 123 deles foram para Daphne Bridgerton, a protagonista): um guarda-roupa glorioso e ousado que inclui uma paleta de cores vibrantes, detalhes intrincados em cada um dos vestidos e acessórios como cocares, chapéus, enfeites de cabelo, luvas, sapatos, bolsas, joias e mais uma lista gigantesca que eu passaria o dia descrevendo, mas eu não posso porque tenho mais textos pra fazer.
Os dados nos ajudam a ter pelo menos uma ideia de como foi recriar o ano de 1813 na alta sociedade londrina, em uma época em que grande parte da vida consistia apenas em ser visto em eventos sociais, bailes e passeios minuciosos no parque.
Uma informação interessante é que a diretora de figurino, Ellen Mirojnick, poderia ter escolhido peças disponíveis no guarda-roupa já utilizado em diversos filmes e séries de época, mas ela simplesmente decidiu projetar e fazer tudo do zero e À MÃO.
Assim, o figurino de cada cena é engenhoso e inteligente e fala tanto da personalidade quanto da classe social dos personagens que o compõem.
Ellen Mirojnick comentou que foi uma tarefa gigantesca.
“Tínhamos de montar a melhor equipe imaginável, porque não há tempo extra para permitir erros”. No total, a equipe era composta por 230 pessoas. “Tínhamos quatro cortadores, um fabricante de espartilhos, um departamento de adornos e depois sapateiros, joalheiros e chapeleiros.”
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Um Psicólogo que estuda Medicina, ensina inglês, toca piano, ama escrever e tem um gato. Atuo como redator especializado em assuntos da cultura pop como filmes, séries de TV e streaming, animes e variedades relacionadas.