Prestes a chegar nos cinemas, Doutor Estranho no Multiverso da Loucura marca o retorno de Sam Rami ao Universo Cinematográfico Marvel duas décadas depois de seu elogiado trabalho na trilogia do Homem-Aranha protagonizada por Tobey Maguire.
O cineasta conversou recentemente com o site Collider sobre voltar aos set de filmagem da Marvel, e ao ser indagado sobre o que ele mais gostou de trabalhar que ele não teve oportunidade há 20 anos, ele surpreendeu ao apontar a ferramenta de comunicação Zoom, dentre tantas novas tecnologias.
“A tecnologia mudou e tornou-se muito mais fácil, mas a diferença tecnológica que realmente me permitiu trabalhar neste filme tão efetivamente foi o Zoom, moderno sistema de telecomunicações. Eu poderia falar com dezenas de membros da tripulação de uma vez”
“Poderíamos mostrar um storyboard de um artista. O editor poderia trazer um pedaço do corte. Nós realmente tivemos uma ótima comunicação que era áudio e visual, e você foi capaz de falar com uma centena de pessoas ao mesmo tempo. Foi fantástico”, ele ressaltou.
Sobre o que ele achava o que de mais importante mudou em um contexto geral nas produções do MCU em todos esses anos, ele preferiu destacar algo que ele considera que não mudou, mas que é muito importante em seu ponto de vista.
“O que não mudou e que é o mais importante é ter grandes atores e eles sabendo que a coisa mais importante que podem fazer é reconhecer a humanidade dentro de si. É assim que as pessoas se conectam com nossos super-heróis, e esses grandes atores sabem como é ser um ser humano”, ele opinou.
Ele prosseguiu se desmanchando em elogios ao elenco do filme, destacando as principais estrelas e a importância de sua prévia experiência em seus papéis e todo seu talento
“Eles têm um vasto conjunto de experiências que eles não têm medo de puxar em suas performances, e eles também conhecem seus personagens muito bem. [Benedict Cumberbatch, Elizabeth Olsen e Benedict Wong] têm interpretado seus personagens por tantos anos, em tantos filmes importantes da Marvel”.
“É ótimo ver o conhecimento de seus personagens que eles tinham neste filme porque o que eles encontram é o multiverso. No multiverso, é basicamente um espelho e eles encontram versões alteradas de si mesmos, e esses atores são tão bons. Eles sabem que só têm que mudar o menor aspecto da personalidade de seus personagens para fazer um conflito interessante com o outro eu”, ele salientou.
Doutor Estranho no Multiverso da Loucura chega aos cinemas nesta quinta-feira, 5 de maio.
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Gaúcha, formada em Jornalismo e Pedagogia, crocheteira,”mãe” da dog Katy, apaixonada por filmes e séries de gêneros variados e por escrever. Sou redatora do site E-Pipoca especialista em cultura pop, cinema, streaming e TV.