Nesta quinta-feira (05) Doutor Estranho no Multiverso da Loucura chega aos cinemas trazendo mais uma vez Benedict Cumberbatch no papel do poderoso feiticeiro e durante uma entrevista ao site Collider o ator falou sobre seu personagem na função de líder.
“Ele é um grande maverick. Ele é um estranho. Ele não se parece imediatamente com um líder, apesar de sua proeminência no MCU, neste momento. Isso é o que o torna realmente interessante e em conflito, como um herói”, ele ressaltou.
Para o astro, esse segundo filme solo chega mostrando um lado diferente de Stephen Strange, mais humano e que começa a compreender melhor seu próprio poder.
“Como Sam (Rami) aludiu, é a humanidade que faz as pessoas voltarem para (ver) mais. Acho que o vemos neste filme uma interação de alguém que vimos como muito onipotente, muito criativo e onipresente, e ainda não entendemos qual é o custo disso e o que é que está alimentando isso, tanto ele como pessoa, mas também dentro deste reino misterioso de feitiçaria e magia”, ele explicou.
Ele destacou, ainda, que os fãs vão conseguir conhecer melhor o herói, que está numa fase de autoavaliação e evolução tanto como ser humano, quanto como líder.
“Trata-se de examinar isso e encontrar suas falhas, seus defeitos e sua humanidade, bem como seus pontos fortes e renovar nossa compreensão sobre ele e aprofundar nossa compreensão sobre ele. Então, no que diz respeito a um líder, isso é mais um autoexame, segurando um espelho para ele através desta incrível estrutura narrativa que temos de um multiverso de outros eus que está examinando qual é o seu potencial para liderar”
“Ele é muito melhor em ser um colaborador, em trabalhar com os outros, e ao perceber que ele não pode ser sempre o único a segurar a faca e controlar tudo ele mesmo. Essas são qualidades muito parecidas com líderes, eu diria. Ele está evoluindo”, ele garantiu.
Cumberbatch apontou que essa mudança de seu personagem começou ainda em sua interação com Peter Parker em Homem-Aranha: Sem Volta para Casa.
“(Em Homem-Aranha: Sem Volta para Casa) Era ele tentando ser um adulto e um guardião, mas entendendo muito errado, para ser honesto. Havia alguns pobres pais naquele filme. Ele ficou bravo com o garoto. Ele tentou pegar o brinquedo de volta. Deu tudo errado”, ele afirmou.
Ele salientou que a experiência de Strange vem mais de tudo que ele aprendeu desde que se tornou um feiticeiro do que de seu tempo na função.
“Mas ele não é rígido. Ele é um personagem muito flexível que é maleável à sua experiência. Ele aprende muito rápido, não apenas intelectualmente, mas emocionalmente agora também. Ele está aprofundando sua linguagem emocional. Eu diria que ele é um líder amadurecido em vez de um mais velho”, ele concluiu.
Doutor Estranho no Multiverso da Loucura estreia em 5 de maio.
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Gaúcha, formada em Jornalismo e Pedagogia, crocheteira,”mãe” da dog Katy, apaixonada por filmes e séries de gêneros variados e por escrever. Sou redatora do site E-Pipoca especialista em cultura pop, cinema, streaming e TV.