A Casa do Mickey está atropelando as concorrentes no mercado do streaming: pela primeira vez na história, a Disney superou a veterana Netflix no número de assinantes ativos em suas plataformas.
A informação veio a público depois de uma conferência com os investidores da companhia, que relatou os lucros e informações em geral do último trimestre, na última quarta-feira.
De acordo com a Walt Disney Company, o Disney+ sozinho arrecadou 14,4 milhões de assinantes novos nos últimos três meses, elevando o total global de clientes do streaming da empresa para mais de 152 milhões.
Com este aumento, a Disney alcança a marca de 221 milhões de usuários em seus serviços. Vale lembrar que os índices da Disney incluem não somente o Disney+, mas outras plataformas da companhia também como o Hulu e o Star+.
Depois da recente reunião de investidores da Netflix, que informou que o serviço contava com 220,7 milhões de assinantes atualmente, a Disney toma a liderança no mercado do streaming e derruba a antiga dona do pedaço.
Com recente anúncio de que o Disney+ estará acrescentando uma nova modalidade de assinatura que incluirá propagandas por um valor mais acessível, nota-se que a empresa está fazendo o possível para garantir um serviço de qualidade que vai atrair cada vez mais clientes, assim consolidando sua posição na indústria de entretenimento digital.
“Como nossa nova oferta do Disney+ com comerciais e uma lista enorme de planos para expandir nosso portfólio de streaming inteiro, estaremos entregando uma escolha melhor para o consumidor e uma variedade de valores que devem servir a uma quantidade diversa de espectadores e atrair um público ainda maior”, disse Kareem Daniel, representante da Disney Mídia e Distribuição de Entretenimento.
Enquanto umas sobem, outras descem
A Netflix está vendo um movimento contrário acontecendo em seu serviço: no segundo trimestre de 2022, a empresa perdeu ainda mais clientes do que no período anterior.
De acordo com relatórios financeiros da plataforma, 970 mil assinantes cancelaram suas assinaturas entre abril e junho, um aumento em comparação aos 200 mil cancelamentos que aconteceram entre janeiro e março.
Com a ‘ameaça’ de acabar com contas compartilhadas e um valor de assinatura que só aumenta mais, o futuro da Netflix não parece tão promissor quanto o da Disney.
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Gaúcho, graduado em Letras, apaixonado por drag e filmes e séries de terror.
