Disney divulga vídeo de Soul em realidade virtual

A Disney está aproveitando o sucesso de Soul, o novo longa da Pixar. Nesta sexta-feira (08) foi divulgado pela empresa algumas obras que os usuários podem conferir em realidade virtual.

Trata-se na verdade de um joguinho de colorir, em que o usuário vai completando os personagens. O vídeo foi divulgado no Twitter oficial da empresa. Veja:

Grande aposta da Pixar, o filme estava previsto para chegar aos cinemas, mas foi movido para a plataforma Disney+ e saiu melhor que a encomenda.

Soul foi assistido por milhões de pessoas e chegou a ser relatado numa pesquisa que muitas chegaram a assinar o serviço com o intuito de assistirem ao filme.

Primeiro protagonista negro

Outra coisa grandiosa para a Pixar era o fato de ser o primeiro desenho produzido por ela a apresentar um personagem negro no papel protagonista, algo que já era desejo do estúdio.

“O personagem de Joe é interessante porque, novamente, era tudo muito orgânico e era real… Eu me sinto como um disco arranhado porque tenho falado muito isso, porque as pessoas podem ter medo da especificidade cultural”, disparou o co-diretor e escritor de Soul, Kemp Powers em entrevista ao site ComicBook.com.

“E eu acho que essa é realmente a chave para descobrir esses temas universais com os quais todos podemos nos relacionar”, continuou ele.

Joe e seu pai em Soul
Joe e seu pai em Soul (Reprodução)

“Acho que uma das coisas que pudemos fazer neste filme de que mais me orgulho é não fugir do fato de que Joe e sua cultura, embora americanos, também são negros. Há um flashback onde Joe diz: ‘Pai, eu não gosto de jazz.’ E seu pai o corrige e diz: ‘Música negra de improvisação’. Isso, para mim, é uma coisa muito potente e importante para realmente reconhecer, a especificidade da contribuição negra para a cultura americana de uma forma muito sutil que pode passar direto pela cabeça de uma criança”.

“Mas para algumas crianças, vai ser muito, muito importante. Vai dizer que você faz parte deste país. Você é parte disso que temos hoje. Então, acho que o fato de quando eles decidiram ia ser um músico de jazz, que se tornou importante que fosse um músico de jazz negro, é fundamental porque isso nos permite inclinar-se para o negro, as próprias contribuições afro-americanas não apenas para o jazz, mas para a música em geral” concluiu o profissional.

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