Criador de Falcão e o Soldado Invernal anuncia retorno de James Rhodes à série

Malcolm Spellman, criador de Falcão e o Soldado Invernal, da Marvel Studios, anunciou recentemente a volta à série do personagem James Rhodes, o Máquina de Combate, interpretado por Don Cheadle.

Rhodes já havia feito uma pequena participação no piloto (Nova Ordem Mundial) da série, na cena em que Sam Wilson (Anthony Mackie) entrega o escudo do, recém aposentado, Capitão América, ao Museu Smithsonian.

Após a entrega, Rhodey indaga Sam por ele não ter assumido o lugar de Capitão América, ao que o amigo responde que não poderia, pois para ele o escudo pertence a Rogers.

Rhodey, então, encerra a cena dizendo: “É um novo dia, irmão”, e vai embora.

Spellman falou sobre a relação do Rhodes com o Falcão, mas se nega a comentar sobre a possibilidade de Rhodey participar dos cinco episódios que faltam para a série ser encerrada.

“Não posso falar sobre a aparição de Rhodey, mas cara, ficamos emocionados. Sabíamos que há apenas alguns momentos que você sabe que as pessoas vão responder, você sabe. O povo negro em particular, vai ser apenas uma abreviatura para os fãs”, contou.

Ele prosseguiu contando que a sala de dos roteiristas era quase toda negra e pediu por aquele momento, pois sabe pelo que um homem negro passa.

“Porque imaginamos que Sam e Rhodey são aqueles que lidam com a possibilidade de serem parados, Sam e Rhodey são aqueles que lidam com o segurança que os segue quando vão às compras, certo? Presumimos que entre todos esses filmes, esses caras provavelmente ligavam um para o outro o tempo todo. E do jeito que eles tocavam, dava para sentir, superava o que imaginávamos. “, explicou.

O diretor de Falcão e o Soldado Infernal, que é negro, já havia declarado à Geek Culture que o filme abordaria se seria “apropriado” Sam aceitar o escudo de Capitão América.

O escudo acabou sendo recuperado pelo Governo que rapidamente o deu a John Walker (Wyatt Russell), dando a ele o cargo de Rogers.

“Você vê imediatamente naquele primeiro episódio e vai cada vez mais fundo e mais fundo. Sam, sendo um homem negro, não pode, em sã consciência, apenas aceitar esse símbolo, sem consideração séria de ambos os lados se é apropriado para ele vesti-lo, e queríamos que o argumento sobre não fazer isso fosse legítimo”, afirmou.

O cineasta citou as dificuldades impostas por uma sociedade preconceituosa.

“Se você vai contar uma história honesta – nem mesmo é sobre política. Você não pode escrever um personagem que é uma mulher, você não pode escrever um personagem que é muçulmano ou católico, ou judeu e simplesmente ignorar isso.”, ressaltou.

Para finalizar o assunto, relembrou que seus planos para os últimos capítulos da série são de destacar Sam, como homem negro que é, por ele ser um herói como o Capitão América.

“E como eu disse, fica cada vez mais intenso conforme a série continua e não termina em um lugar óbvio”, concluiu.

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