É muito difícil segurar o instinto paterno e não se preocupar com os membros mais jovens do elenco de Stranger Things, confessou David Harbour.
O ator interpreta Jim Hopper na atração desde a temporada original, e acompanhou de perto o crescimento e amadurecimento de seus colegas como Noah Scnhapp, Caleb McLaughlin e Millie Bobby Brown.
Em um bate-papo com o Yahoo!, David disse que sente vontade de protegê-los da ‘ferocidade’ do amor de alguns fãs:
“Eu tenho um instinto protetor porque eu conheço eles desde pirralhinhos, como atores mirins que estavam no set. E ver o mundo se apaixonar por eles a esse ponto quase ‘devorá-los’, é apavorante. Então, eu me preocupo com eles.”
O programa da Netflix foi a catapulta para a fama dos jovens artistas, que hoje em dia estão em outros projetos em Hollywood como Enola Holmes, Os Caça-Fantasmas e The Boys apresenta: Diabólicos.
David sente muito orgulho de seus colegas de elenco, disse, mas lidar com uma fama deste tamanho não é algo fácil nem para ele, e isso o deixa apreensivo:
“Eu ficou extasiado pela maneira como o talento deles é abraçado pelos fãs, mas é algo que dá medo ver esse pessoal jovem passando por certas coisas, que nem eu como um homem de 40 anos tenho facilidade em enfrentar.”
Atriz se sente sexualizada por Hollywood: “É nojento”
A preocupação de David não é infundada, afinal os jovens atores já passaram por poucas e boas na frente das câmeras.
Millie, por exemplo, já discutiu inúmeras vezes como se sentia sexualizada desde muito jovem, e que as coisas pioraram depois que ela atingiu a maioridade:
“[Eu] definitivamente tenho lidado com [ser sexualizada] desde que eu completei 18. Estou definitivamente vendo a diferença na maneira como as pessoas agem e a maneira como a imprensa e as redes sociais reagiram à minha maioridade.”

A atriz admitiu que já está acostumada, mas que o que ela sofre é um reflexo de algo que muitas meninas da idade dela sofrem, e que espera que sua franqueza sobre o tema ajude a erradicar esse tipo de comportamento predatório:
“Eu acredito que isso não deveria mudar nada, mas isso é algo nojento e é verdade. É uma representação muito boa do que está acontecendo no mundo e como as meninas jovens são sexualizadas. Eu tenho lidado com isso, mas eu também tenho lidado com isso faz muito tempo.”
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Gaúcho, graduado em Letras, apaixonado por drag e filmes e séries de terror.