Um dos assuntos discutidos em Wandinha é a amizade inesperada que surge entre a protagonista e a sua companheira de quarto, Enid. Entretanto, a série passou a ser acusada de queerbating por causa da relação entre as duas personagens.
O queerbating acontece quando alguma produção, seja série ou filme, insinua que existe um romance entre personagens do mesmo gênero, porém isso nunca se concretiza na tela.
Ou seja, seria uma estratégia utilizada para atrair o público LGBT, que geralmente se interessa por esse tipo de conteúdo e, além disso, uma forma de parecer inclusivo mesmo sem ser.
As alegações de que a série estaria se utilizando desse tipo de estratégia surgiram primeiramente no Twitter e ficaram ainda mais fortes depois que a própria Netflix passou a ocultar termos como ‘gay’ e ‘lésbica’ em resposta aos tweets que promoviam a série.
Mas afinal de contas Wandinha e Enid são mesmo apaixonadas uma pela outra?
Na trama, as duas se tornam amigas próximas de uma forma quase impossível já que são completamente opostas em personalidade e gostos. Ao mesmo tempo em que Enid é uma garota alto astral e feliz, Wandinha vive em um mundo de escuridão que só ela consegue compreender.
Ela odeia o contato com outros seres humanos e nunca está aberta a interações comuns de afeto, por exemplo. Depois que as duas garotas foram forçadas a dividir um quarto, Enid começa a se esforçar para criar um laço com Wandinha e isso conquista a protagonista.
As duas se tornam, então, grandes amigas e assim permanecem, pois, desde o início, Enid demonstra interesse em Ajax, e Wandinha beija Tyler.
Sendo assim, foi o fato de que muitas pessoas desejam que as duas fiquem juntas e comentem sobre isso nas redes sociais que gerou as acusações de queerbaiting à Netflix.
Atriz espera que Wandinha “se arrisque mais” se for renovada na Netflix
Wandinha ainda não está oficialmente renovada para a segunda temporada, mas até mesmo a atriz Jenna Ortega já tem um desejo para a segunda.
“Eu meio que quero ver uma segunda temporada mais obscura, mais sombria. Quero que ela entre no cerne das coisas, e se arrisque mais”, comentou a atriz.
“A maior motivação dela não era salvar a escola. Para mim, era tudo uma questão de competição com o monstro. Ela meio que pensava: ‘Cara, como esse monstro está fazendo isso?’”, explicou a atriz.
“Acho que ela precisa continuar esse caminho de anti-heroína, ao invés de se tornar uma heroína tradicional”, opinou Ortega.
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Um Psicólogo que estuda Medicina, ensina inglês, toca piano, ama escrever e tem um gato. Atuo como redator especializado em assuntos da cultura pop como filmes, séries de TV e streaming, animes e variedades relacionadas.
